LIBERTAR-SE DE NOSSAS FRAGILIDADES DA ALMA.

Deus, nosso Pai, nos destes Maria por nossa Mãe. Por ela, digo sempre, a lágrima muda que cai do Gólgota em pura resignação, chegou até nós Jesus, a Quem o Anjo Gabriel anunciou. Ele, Jesus, encarnou nossas faltas, incorporou nossas enfermidades e humanas, frágeis contradições. Nosso Médico divino, maior poder que nos cura da tristeza e do desespero. De nossas aflições. Dele é a energia que regenera o espírito fragilizado enquanto não vamos ao Seu encontro. Sua vida doada em martírio, aceito mesmo sendo o Filho de Deus, para que tivéssemos nas mãos o destino de nossas vidas e não vivêssemos ao sabor da tristeza, do fracasso, do erro, do pessimismo. Libertai-nos Jesus do mal que veste nossas fraquezas, de toda amarra visível e invisível, de todo malefício latente ou explícito que todos veem, de toda cegueira e surdez moral e espiritual, de todo o egoísmo e orgulho manifestos e encobertos sem capa que possa esconder essa procissão. Libertai-nos de todo sentimento de culpa que nos perturba. Libertai-nos de todo rancor que nos cega e da inveja que nos devora. Livrai-nos do ressentimento e mágoa, do sentimento de vingança, de tudo aquilo que nos tira a paz e multiplica nossos males. Livrai-nos do vão padecimento, de despeito e raivas ocultas ou manifestas.

Quantos de nós estamos sujeitos a essas sinalizações? Se somos tristes, há uma razão um “por quê”. Um espírito fragilizado está preso a um fracasso que sente, a um erro medido pela consciência. A libertação necessita de exposição ao sol do arrependimento, para que entre a luz, massacre a inveja, retire o egoísmo, sepulte o orgulho que nada mais é que complexo, lave a mágoa na plenitude da paz interior que afasta o ressentimento que se mostra e não fica de todo encoberto. Somente haverá paz se a busca da libertação for sincera.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/09/2021
Código do texto: T7346392
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