Newton chegou qui em casa… já com aquele “papo cabeça” de corpos que não ocupam o mesmo espaço. Isso, depois de tentar coar um café numa pia entupida. Ele viu os dois líquidos boiando enquanto eu permanecia mudo, mas muito puto da vida.
A gata Anna só não queria o desplante/destronante de que o líquido preto, vindo da Cidade de PIATÃ, daqui, da Chapada Diamantina; Tivesse um cheiro mais forte que o seu xixi na caixinha de areia. Eu tentava – com muito afinco – encontrar o samba que pudesse dividir o espaço do quarto comigo. O meu corpo e o corpo do samba. 00h50min e se eu tinha o “dia inteiro” para encontrar o tal samba… falhei. “5 minutos de tolerância?” Falhei. “10 minutos de tolerância”? Falhei. “50 minutos após as 0 horas”? Já é DIA SEGUINTE… meu amigo Tom Jobim.
Newton fez um péssimo cafezinho, enquanto eu varria a casa, passando um pano com um produto com cheiro de coco. Anna trouxe um morcego pra casa… A dificuldade que tive de mandá-lo pra fora sem assassiná-lo no processo, gerou uma grande sujeira no chão. Quando a casa é toda de piso, limpar é fácil, rápido e divertido. Considero a ideia de um dia desses, espalhar sabão e sair patinando enquanto Anna mia em reclamação e Newton se arrisca num chá de maracujá, comprado em "Stone's Street". Não é só maracujá... é maracujá com cidreira e limão. Gostos misturados e sabores novos. Newton descobrirá coisas novas? Ou capotará de sono no chão, ao som do disco “Matita Perê”?