CONHECENDO A SERRA DO PIQUARAÇÁ HOJE

Naquele manhã de sábado, 09 de Janeiro de 2021, fiz uma caminhada a pé, do lado Sul da 2ª Serra da Santa Cruz, às 10h 10, encontrava-me no cercado da pequena Cacimba e tendo na sua margem uma placa de madeira e pintada de tinta azul. E continham letras brancas e era escrito assim: “Nascentes atrás da Serra”, era um Olho D’ água e em volta água e pedras enterradas no próprio barro e em volta árvores verdes. O Sol estava muito quente: na manhã de Sábado, 09 de Janeiro de 2021, ouvimos cânticos dos pássaros.

Algumas árvores como Gameleiras, Angicos, Juazeiros, Mandacarus, Itapicurus, Umbuzeiros com frutos verdes e maduros e Cactos e Macambiras comuns e de anzóis. Também vários ouricurizeiros com Ouricuris maduros e outros frutos caídos no solo branco com pedras. Na Serra da Santa Cruz, ao Sul é dividida em duas. E no Sopé encontram-se, Roças com plantios de Mandiocas do lado Oeste da Serra, ambas cercadas de Arames Farpados, com 04 Fios de arame, onde dentro de uma criava-se caprinos e ovinos. Portanto a Serra da Santa Cruz em grande parte cercada, tanto do lado Leste como no Lado Oeste. Mais o desmatamento já foi mais agressivo do lado Leste e próximo da cidade de Monte Santo Bahia. Aonde as Roças e Sítios são acima do pequeno povoado do Sítio do Sarapião, da Fazenda Velha e dos Paus Verdes.

A grilagem vem crescendo desde 1950 e passou pelos anos de 1960 e 1970, mais em 1981, há 40 anos atrás os grileiros começavam a invadirem as terras e forjaram documentos: aí deram continuidades essas propriedades privadas, nas décadas de 1990 a 2000, tem boas casas, antena de Internet e outras benfeitorias isso no sopé da Serra, a margem da Ba 120, com destino a cidade de Cansanção Bahia. Por isto a Serra da Cruz encontra-se com sua flora como Urtigas, cansanções, calumbis brancos e escuros, tem veredas e podem verem um corta vento já abandonado, Pneus velhos sem nenhuma utilização.

Portanto a Serra é agredida pela ação do homem latifundiário, que do outro lado da Serra pouco produz: Vimos plantios de Mandioca, Sisal, Cajueiro e mato virando de novo caatinga para voltar a ser preservada a Natureza.

Conheci pela primeira vez a Nascente atrás da Serra, no dom. 03 de Jan. de 2021, depois voltei hoje Sábado, 09 de Janeiro de 2021, pela 2ª vez e tomei água. E observei algumas árvores como Aroeiras, Baraúnas Velhas e Novas , os Araçás encontram-se no pico da primeira Serra de acesso a Igreja de Santa Cruz. Onde acontecem as Peregrinações e Romarias.

Na baixada entre as duas Serras do lado Leste e Oeste e defronte ao Sul, tem alegrim de tabuleiro e também a caatinga de “cheiro” . Grande parte da Flora, ainda estar preservada, isso no sábado, 16 de Janeiro de 2021, nós escalamos um Morro do lado da volta da Serra da Santa Cruz, isso do lado Sul e próximo a Tapera de Baixo, do alto vimos Pedras Brancas e Rochosas, às árvores como ouricurizeiros, Cactos, Xiquexiques, Aicós (Icós) Macambiras de anzóis , palmatórias, cabeças de Frades e pedreiras. De lá de cima do Morro por volta dás 8h 34, vimos uma bonita paisagem deslumbrante tanto do lado Norte da cidade de Monte Santo. Ao lado leste ficava a Ba 120, a Fauna estava muito rara. Mais a flora verdejante daquela manhã de Sábado, 16 de Janeiro de 2021, e do pico desse morro, vimos a Tapera com os seus comércios e suas casas.

As mesmas bromélias, macambiras, Xiquexiques, Cactos, Mandacarus, Gravatás entre outras vegetações, isso às 10h 30, o poeta e pesquisador José de Jesus já encontrava retornando por outra parte e por cima da serra por uma trilha, isto é, pelas trilhas, vimos cercas de Arames Farpados, contendo os 07 fios de arames e amarrados nos postes de madeiras, com arames lisos.

Continuamos falando depois do Olho D’ água do Simão, mais no sábado 13 de Fevereiro de 2021, este cronista, às 8h 12, encontrava em cacimba, essa em ruínas , a foi construída pelo Artur Pinheiro em 1937, enquanto isto o poeta José de Jesus Ferreira, visitou essa Cacimba, com suas paredes redondas e de pedras fixas na rocha e mencionada esta estava aberta em parte: e continham muitas sacolas plásticos, lixos inorgânicos podem serem vistos dentro da Serra.

As 8h 28, encontrava-me sentado em umas das paredes da Caixa, sem tampa, sobre o olho D’ água do Simão, vimos muitas folhas secas das árvores que caíram na poça de água minada, que voltou a encher a poça da fontinha do Simão no momento abondonada. Mais visitamos esse local pelo meio da manhã de Sáb. 13 de Fevereiro de 2021, a Fonte Simão fica depois da cidade e da Rua Simão, isto do lado leste, no sopé da Serra do Piquaraçá, a chamado de Serra da Santa Cruz.

Peguei outra trilha subindo e de difícil acesso, passando por entre rochas de pedras e um Riacho vindo do pico da Serra. Esse Riacho chamado do Simão, depois de chegarmos no alto da Serra da Santa Cruz, depois revisitamos o 2º Morro, onde ficam os alicerces das ruínas, ainda existente de uma capela, há poucos metros da Igreja Santuário de Santa Cruz.

Entretanto na Serra principal a vegetação é diferente da mencionada aqui, nesta matéria, citamos árvores Araçás, Cactos de espécies variadas, Arapiracas, capins, bromélias e tabuleiros.

Encontram-se árvores como Jatobás, Barrigudas, Cedros Umburanas, Caçutingas, cipós, Angicos de espinhos e sem espinhos.

Na chamada trilha, contêm pedras brancas e algumas soltas em volta, encontram-se Aicós, facheiros, Gravatas Amarelos, fixos em ouricirizeiros.

As 12h 10, encontrava-me, no sopé de uma grande pedreira, perto de roças da Serra da Santa Cruz, isto ao leste e as grandes Rochas defronte a mesma com Sambabaias em árvores Aicós. Neste momento passei embaixo da grande pedreira com pedras cortadas. Blocos de pedras a Séculos encontram ali.

Portanto as Cercas contendo cada uma 07 fios de arames farpados, até o pico da Serra: que em sua lateral do lado leste, encontram as Casas e Sobrados de Fazendas por fazendeiros Grileiros que desde 1981, ou antes em 1975, esses criadores de caprinos criam bodes, cabras e vimos também, as trilhas feitas pelos caprinos, sobre a Serra. Tendo grande cerca de arames farpados, essas postadas e estacadas, que dar início na Volta da Serra e finaliza na estrada do Sítio do Sarapião.

A Flora em parte da Serra do Piquaracá, muda tendo Gameleiras, Calumbis, Aicós, Pinhões, pedras, macambiras de anzóis, nesse meio vimos aves Urubus em cima de Lajes Rochosas. Após as cercas de arames farpados em alguns lugares, já caíram os postes e as estacas, ficando somente os arames no Chão. Dentro da vegetação, Quixabeiras, caixões e outras espinhentas, juremas e calumbis.

No sábado, 06 de Fevereiro de 2021 o pesquisador José de Jesus, fez outra caminhada por cima da Serra da Santa Cruz, da capela da volta, vi dentro da caatinga 3 rumas de pedras muito antiga. Muitos ouricurizeiros, calumbis, macambiras, gravatás roxos, encontram facheiros, isso às 9h 25, estávamos no local, lanchando pães de milho com mel, sobre pedras da Serra. Por volta dás 9h 37, Eu estava passando em volta das Pedreiras da Serra do lado Leste da cidade de Monte Santo Bahia. Do Outro lado do Oeste da 2ª Serra, tem uma Caverna bem baixa, às 10h 44, estava perto dessa.

Zé do cordel
Enviado por Zé do cordel em 31/03/2021
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