Lidando com péssimos profissionais

Hoje passei por uma situação no trabalho que me fez pensar a importância de sermos bons profissionais no trato com nosso trabalho e com nossos colegas de profissão.

Esse ano passei a dividir a sala com outra professora. Eu fico na sala 01 de manhã e ela nesta mesma sala a tarde. Sempre que termina meu turno eu limpo minha mesa, guardo meu material, jogo o resto de lanche que ficou na bandeja fora e limpo o quadro.

O chão a faxineira da escola é quem limpa.

A tarde quando vou para outra sala 02, a professora que ficou lá na parte da manhã também já limpou sua sala, apagou o quadro e jogou o lanche fora.

Pois bem, quando chego na manhã seguinte para a sala 01 a encontro toda bagunçada, o quadro rabiscado, cheio de material que não é meu na mesa e a bandeja de lanche podre, porque o lanche não foi jogado fora.

Então eu preciso reorganizar tudo antes da aula começar.

Certo dia, insatisfeita com essa situação comentei com uma amiga que não é função da faxineira fazer isso, o dela é limpar apenas o chão e as mesas, cabe a nós o cuidado com a sala.

Como se não bastasse essa professora em questão da sala 01 já tem uma fama que não trabalha bem em grupo, pois sempre que há trabalhos coletivos ela não recorta e monta sua parte, ela paga terceiros para fazer isso ( não que isso seja errado), o errado é ela usar disso para se sentir superior aos outros, dizendo que o dela sempre é o melhor.

Além disso, esse ano peguei grande parte dos alunos dela, as crianças assim como ela tem um grande défict de educação, não aprenderam a sentar em seus lugares, nem a obedecerem regras. Mesmo eu colando as regras de convivência na parede é difícil para elas aprendem o hábito de pedir licença, agradecer, obdecer o professor.

Enfim, tudo isso me fez pensar (não que meu trabalho seja exemplar) mas há o mínimo de como devemos hagir ainda que por etiqueta e ética no trabalho e de como a educação sobre tudo na educação infantil passa pelo "cuidar e educar", ou seja é preciso sim dar carinho aos alunos, mas é preciso ensiná-los o que pode e não pode ser feito em sala de aula. É preciso que eles saibam obedecer e não sejam recompensados pelo choro de manhã como muitas vezes vejo ela fazer com os alunos. É por isso que no ano seguinte a nova professora tem extrema dificuldade de ensiná-los e educá-los corretamente.

Observando todos esses maus exemplos, repenso cada dia minha prática, e mesmo que me frustre tantas vezes que professores assim sejam exaltados na escola e até mesmo recompensado. Me acalento sabendo da minha verdade, da minha experiência, dos meus anos de estudos e chego a decisão que errada não estou. Acredito na minha verdade e no meu potencial e sei que embora passemos por muitas injustiças Deus não desampara jamais.