Crônicas de um dia

Acordei cedo, como de costume para ir trabalhar. A cama por sua vez não queria me deixar. Um soninho gostoso, mas que não recordo o sonho, estava a me convidar para dormir mais. Levantei!

Tomei café, uma xícara de café preto e dois pãesinhos com queijo derretido na chapa. Saí para o trabalho. A bicicleta com o pneu traseiro quase vazio me fazia ir mais devagar com um esforço dobrado para pedalar.

A chuva começou a cair como um garoa fina, o que me obrigou a abrir o guarda-chuva enquanto pedalava aquela bicicleta pesada pelos 15 minutos até o trabalho.

Já no trabalho o dia seguiu normalmente ganhei um bolo de copinho de uma amiga do colégio, mas tarde ganhei outro bolo do aniversário de uma aluna lá mesmo da escola. Tudo uma delícia. O expediente chegou ao fim.

Lá venho eu com a bicicleta e seu pneu vazio por longos 15 minutos. Sem chuva, benza Deus!

Almocei bem, um prato de arroz, feijão,nuggets, alface e legumes.

Parti parao segundo expediente. Alguns alunos da aula online faltaram. Resolvi terminar o meu bordado do quadro de Alice. Má escolha.

Queria terminar rápido,mas a linha embolava, se partia, os pontos ficaram frouxos e a saia da Alice ficou horrorosa, só de escrever já me volta o sentimento de raiva e impaciência ao olhar aquele trabalho.

No meio da tarde lanchei, comi pipoca com café. Voltei a dar aulas. Lanchei mais um pouco, comi Skyni e depois biscoitos de chocolate.

Terminei o bordado, sentindo horror daquele trabalho.

Fui tomar banho, a chuva caiu, o frio veio. Colei algumas lembranças da escola. Jantei.

Lembrei de tudo que comi ao longo do dia, olhei para minha barriga que só faz aumentar de tamanho e disse para mim mesma que precisava comprar uma cinta.

O dia chegou ao fim, a noite veio. Irritada eu estava com o bordado. Pensei em escrever, mas as ideias não chegavam. Então escrevi essa crônica de um dia comum. Afinal, por pior que um dia seja, coisas rotineiras sempre rendem uma história.