Louco Errante Vagabundo

Louco, insano olhar, imoral, desconecto desconectado, sem razão, sem emoção, nem paixão, nem amor, nem ser, ou ser anormal, amar a razão da paixão proibida, vida insana, sem rumo, vagando no vago vagão vazio da multidão do ultimo vagão do trem , pobre, imundo, inútil, a prosseguir sempre frente, no acalanto do canto da noite já quase vazia se joga, mas cimas e na poeira tentando descansar e desapegar do cansaço do corpo, e a mente em alta luz, galopando no galope da miséria, da inercia, anormal para o normal, sem nem um normal do mesmo anormal, desprendido do tímido olhar obscuro da luz bem mitida se reluz bem firme junto a imensidão do universo junto ao céu, vagabundo solitário, no compasso andante, um merda de si mesmo, no mesmo merda de nada ser, na nudez tanto do corpo como também da alma, na áurea, sentimentos sortidos e amados ao mesmo tempo no ciclo louco, insano e podre , poder de não amar e amar no mesmo compasso enganando a si mesmo, na podridão da vida nas vestes podre. Sortido julgar na sóbria da sombria sombra escura a vagar na candência da estrada, por entre atalhos e trilhos desconhecido mundo surreal no surreal do real, nada real, palpável aos olhares distante do corpo, vazio de si cheio de ódio, por odiar sempre , desconectado na conexão em si conexiona no vazio, dos passos fúteis no olhar em clamas do vagabundo andarilho solitário inefável da estrada do tempo bruto e arrogante tamanha ignorância reluz no podre embaraço de seu passo.

No império imortal a vagar no viajar nas ondas da sacerdotisa do nada, gata borralheira aquecendo do frio por entre as cinzas quente da noite, sortido vulgar eremita vagueia na mente insana poluída e ferida na ferida da alma. Bruxa mística ferrenha que vagueia no cérebro dos amantes, embaralhando os sonhos da razão e da emoção no revirar na calçada fria da lama da vida, vira de um lado para o outro revira e revira uma, duas, três, dúzias e dúzias de vezes e depois volta a dormir, em delírios conectado no peito pulsa ardente e quente o sangue escorrendo pelas curvas e retas da vida, impulsionando em sobre salto os passos carregado e obscuro de merda, na linha íngreme da estrada proibida, porem dois pares de lábios insanos no julgar sem nem uma razão o vai e vem solitário verdejante andante de lá para cá, de cá para lá, todo sujo imundo imoral e irracional no racional julgar apressado do olhar de dois pares de lábios a proferir tamanha audácia , no estrupício proferir de nada a ver com alguma coisa, que liga o ponto norte ao sul ou vice versa, versa versão vulgar navegando na nevoa enfurecida do tempo no alto e bom tom nas costas das ondas quentes do deserto escaldante bem próximo de os termômetros do tempo marcar a casa dos cinquenta e dois graus positivos á sombra no deserto da paixão. Nero vagabundo solitário que viaja na audácia da própria audição, parece ate inútil mais vulgar e escopro, sabes julgar sem julgar, no nada saber de seus passos incertos ate mesmo no corredor reto da vida, sortido sentimento pulsa na mente no peito apertando as entranhas nos entreames da alma, em um entrave estável no deserto louco aos olhos insanos e humanos da multidão a julgar, o ir e vir de cada passo, que mais parece sem sentido estar ali ou aqui, na labuta da condução , lambuzado e sujo, encardido imundo vagabundo companheiro impar do solitário andante viajante sem destino , com destino desconhecido mas seguindo em frente mesmo sabendo que o porto pode estar tão distante depois da próximo curva da reta em que ainda tenta cruzar mesmo com aos passos frágeis da vida seguir enfrente sujo vagabundo a vagar na reta infinita oposta antes da próxima curva em que se encontra agora.

Otário bruto sem escopro, educação distante e ausente, no limite final da fina linha do nada á ver, passos sujos na escoria da solidão pulsando na grandeza do mesmo coração solitário e frio no peito pulsa quente a loucura sem razão e com razão carregada de emoção no deslizar dos passos não tão fortes com antes, passos a passos amargos na insensatez impulsionando, o mesmo sorriso amigável que expressa à face no coreto de alguma pracinha e outa, a vagar no vaguear do ultimo vagão sortido de sua própria pequenez e pouca destreza na expertise que na busca insana se inflama a mesma paixão e amor nos desamores da mesma paixão, vagabundo errante solitário, verdejante viajar no deserto espinhoso no espezinhar dos passos frágeis na jornada seguir em frente, beijar a lama sedenta por mais um beijo, abraçado com o barro imundo de encontro com teu corpo compraz à razão e a emoção no emanar do amor na imensidão dos beijos e abraços que emana a loucura. Vaguear na estrada sem dar fim aos meios e princípios, princípios meios e fins caminhar com altivez na arrogância vulgar da mesma levada, na levada de agora estupido, hipócrita de si mesmo, olhar vulgar sangrento na sangria do zangarilhar de seus dias e noites, passos sempre seguindo em frente, ate mesmo no retrocesso em que se tem que dar no curso do tempo, amargurado revolto, revoltado, amargo , amargurado, humilhado , humilhante errante tenta deixar suas pegadas na lama e nas cinzas de seu nada, mero e vulgar olhar certeiro em direção ao enorme e gigantesco obscuro na escuridão sem a luz das estrelas da noite , em plena alta luz altaneira medíocre, mendigo viaja na curva do vento na linha do tempo, e desiludir a desilusão da própria montanha de medo na fortaleza de seus próprios medos, oriundo de outros mundo, estampado no ser monstruoso de seu corpo, a grandeza de ser vagabundo , desonesto ao extremo dos próprios extremos , sempre no fio da navalha, na ponta da mais bem afiada espada de aço puro, na brava viva do fogo cozendo o aço e o ferro na fornalha da vida, injusto e miserável dos miseráveis es sempre o primeiro, andar no fio da espada tamanha e tênue linha não assusta nem tão pouco engrandece como também da navalha , louco errante andante vulgar na otária busca sem fim de nada conhecer em si , no ardor real da carne quente em brasa viva , sortido e imundo sempre no mesmo retrocesso , sem aceno , sem assento , sem vento ate mesmo diante das mais vibrante ondas do furioso vento no curso do tempo, tocando e contorcendo os alicerces algures da montanha ordinária dos ordinários no sedento louco de ilusão nos lábios que o julgam pelos quatro canto do vento , bem distante da curva da linha do vento, em enigma na linha de mistério do mesmo tempo .

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 29/06/2020
Reeditado em 30/06/2020
Código do texto: T6991720
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