ILUSÃO!

Como descrição literal, é o erro de percepção ou de entendimento; engano dos sentidos ou da mente; interpretação errônea.

Em meio ao mundo atual, repleto de possibilidades, dado a potencial exposição, entre o real e o virtual, somando-se ao clássico universo psicológico, vasto em visão de tudo e todos, temos um enorme campo de análise, para dar subsídios à ILUSÃO!

Ela pode gerar um celeiro de concepções, capaz de levar toda uma vida, dando lastro a algo, por vezes, sem base, forma, lógica, sentido de real motivo em seu conteúdo constituído, na maneira de pensar, agir, ser, unir-se e afastar-se de algo ou alguém, que em verdade, tem sua frustração ou realização, a certo tempo, constatada.

Iludir-se, com o que conduz tudo ao redor, pode ser fruto do consciente, total ou parcialmente inserido por

percepção, em nosso modo de vida, numa energia que emana de todas as convivências, práticas, opções, tendo como antítodo, um remédio que também vem de dentro, a REFLEXÃO, que surge como alimento à comparação, verificação de teor, visão de realidade, assimilação de nossa verdade e tudo que de fato importa para o essencial à alma, satisfação da vida.

A ILUSÃO apresenta um mundo, que tantas vezes, não nos representa ou contempla, podendo se manter presente, ao tempo de nossa constatação, para aquilo que nos resgata à síntese interior, permitindo descobrir e buscar, tudo que possa nos fazer bem e melhor!

Andar por caminhos ilusórios, em dado momento, se descobre quão curta é a viagem, pela falta de estrutura desta estrada, pelos atalhos, desvios perigosos percorridos, cheios de miragens, brevemente assim observadas, quando a nitidez dos fatos pairar diante do tombo, daquela pedra no caminho, após trajeto enganoso traçado, em aventuras de diversos tipos e riscos, que todos são passíveis de viver.

A vida, certamente, não é uma linha reta, de latitude e longitude precisas, entre o inicio e o fim de seu curso, entre partida e destino, há seu desbravamento natural, como uma caravana que saia do porto seguro, rumo ao desconhecido, na época dos descobrimentos, mas estes navegantes, tinham um objetivo definido: achar o novo mundo; mas sem ilusão, com muito senso de realidade e planejamento, mesmo que fosse, em busca do desconhecido, exatamente, como é o nosso amanhã!

Sejamos como os bravos navegantes de outrora, com muitos sonhos, mas sem ILUSÃO, cientes das possibilidades de tudo ou nada, pautado em observação, orientação e preparação, para fazermos o nosso caminho, com maior segurança, que um dia teremos a oportunidade de gritar: Terra à vista!

Para a analogia pessoal, será: FELICIDADE À VISTA!