Rapunzel
Junta a falta da minha amada, da digníssima inspiração, acrescenta-se a isso o desânimo ao saber que pouquíssimas pessoas têm lido os meus textos, a vontade é de deixar de lado, essa ideia maluca de escrever. Maluca sim senhor, aventurar a escrever, é coisa de gente que não bate bem da cabeça. Podem ficar tranquilos que irei matar a cobra e mostrar o pau.
Inicialmente como uma pessoa pode ter a audácia de fazer uma coisa dessa, num mundo onde a leitura é privilégio de poucos. Mas não venham me dizer que é por causa das condições, que não aceito. Hoje em dia tem várias editoras, que visam as pessoas com poder aquisitivo baixo, o negócio mesmo é a preguiça, e as desculpas são várias: uns porque a cabeça dói, outros porque dar sono, já outras pessoas dizem que são muito atarefadas, outras para que irei perder meu precioso tempo com algo tão esdrúxulo.
Outro motivo que irei mostrar-vos, ultimamente tenho lido Victor Hugo, Dantes, Dostoievski, Camões, Castro Alves, Machado de Assis, José de Alencar, Jorge Amado, só gênios da literatura, esses sim são escritores de primeira linha, rs. Como meros mortais, que mal mal, tem domínio do seu idioma, ainda mais o Português, que imagino eu, que se não for a língua mais difícil, está entre as mais difíceis do mundo. Me digam por favor, como podemos ousar falar que escrevemos.
Se pensarmos bem, até nos arriscamos a dizer que escrevemos, quando a nossa musa encantadora, nossa amada Inspiração resolve visitar-nos. No entanto, ultimamente, pelo menos no meu caso, acho que nossa amada está brigada comigo. A verdade é que depois do falecimento do mano Jorge em novembro, a sua relutância tem sido mui grande. Oh minha amada Rapunzel, jogue suas tranças para que eu possa voar nas asas da imaginação, somente assim, deleitar-me-ei.
Oh meus queridos, peço-vos desculpas por tão grande abobrinha, mas precisava escrever alguma coisa para abrandar o meu coração.
Junta a falta da minha amada, da digníssima inspiração, acrescenta-se a isso o desânimo ao saber que pouquíssimas pessoas têm lido os meus textos, a vontade é de deixar de lado, essa ideia maluca de escrever. Maluca sim senhor, aventurar a escrever, é coisa de gente que não bate bem da cabeça. Podem ficar tranquilos que irei matar a cobra e mostrar o pau.
Inicialmente como uma pessoa pode ter a audácia de fazer uma coisa dessa, num mundo onde a leitura é privilégio de poucos. Mas não venham me dizer que é por causa das condições, que não aceito. Hoje em dia tem várias editoras, que visam as pessoas com poder aquisitivo baixo, o negócio mesmo é a preguiça, e as desculpas são várias: uns porque a cabeça dói, outros porque dar sono, já outras pessoas dizem que são muito atarefadas, outras para que irei perder meu precioso tempo com algo tão esdrúxulo.
Outro motivo que irei mostrar-vos, ultimamente tenho lido Victor Hugo, Dantes, Dostoievski, Camões, Castro Alves, Machado de Assis, José de Alencar, Jorge Amado, só gênios da literatura, esses sim são escritores de primeira linha, rs. Como meros mortais, que mal mal, tem domínio do seu idioma, ainda mais o Português, que imagino eu, que se não for a língua mais difícil, está entre as mais difíceis do mundo. Me digam por favor, como podemos ousar falar que escrevemos.
Se pensarmos bem, até nos arriscamos a dizer que escrevemos, quando a nossa musa encantadora, nossa amada Inspiração resolve visitar-nos. No entanto, ultimamente, pelo menos no meu caso, acho que nossa amada está brigada comigo. A verdade é que depois do falecimento do mano Jorge em novembro, a sua relutância tem sido mui grande. Oh minha amada Rapunzel, jogue suas tranças para que eu possa voar nas asas da imaginação, somente assim, deleitar-me-ei.
Oh meus queridos, peço-vos desculpas por tão grande abobrinha, mas precisava escrever alguma coisa para abrandar o meu coração.