Álcool Em Gel

De repente ficou como os escudos radioativos

Que a tantos protege futurísticamente

Virou febre, contra a febre do maldito vírus

Virou febre esse álcool em gel, de repente

Lavar as mãos, de repente, virou hábito

Como se antes necessário nem fosse

Não tocar nas pessoas em público

Mas no privado liberaram até tosse

Que produto fenomenal inventaram

Com película protetora de grau setenta

Tantos males os homens causaram

Mas o álcool, de todos, aos homens isenta

De repente superfaturam o produto

Nossos brasileiros merecem o céu?

Se na pele seu uso é absoluto

Imagine geral ingerir álcool em gel.

Harlen Ribeiro
Enviado por Harlen Ribeiro em 04/04/2020
Reeditado em 04/04/2020
Código do texto: T6906201
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