Álcool Em Gel
De repente ficou como os escudos radioativos
Que a tantos protege futurísticamente
Virou febre, contra a febre do maldito vírus
Virou febre esse álcool em gel, de repente
Lavar as mãos, de repente, virou hábito
Como se antes necessário nem fosse
Não tocar nas pessoas em público
Mas no privado liberaram até tosse
Que produto fenomenal inventaram
Com película protetora de grau setenta
Tantos males os homens causaram
Mas o álcool, de todos, aos homens isenta
De repente superfaturam o produto
Nossos brasileiros merecem o céu?
Se na pele seu uso é absoluto
Imagine geral ingerir álcool em gel.