Direito tem, quem direito anda -- já dizia meu pai. Outro dia vi alguém nesse 'recanto' falando sobre o quanto é necessário respeitar e ser respeitado. Não sei quem o ofendeu, e nem com quem andou discutindo. O certo é que o sujeito sempre se faz de vítima, mas não tem respeito por ninguém.
       Tempos atrás, quando escrevi um conto intitulado "A menina de Branco" esse sujeito, sem mais nem porquê, me chamou de pedante. Na época não dei resposta às provocações dele. Às vezes, melhor relevar certas coisas. O bom é que o texto alcançou mais de duzentos e cinquenta leituras.
      Disse que não dei resposta às provocações dele. E isso é bem verdade. Mas, desde então venho observando o comportamento da criatura. Outro dia li um texto dele, onde falava que, para infringir castigo ao neto. obrigava o rapaz a ler os textos que algumas pessoas desse 'recanto' escreve. Já num outro texto, ele acusa alguém de ter bebido água de chocalho, por escrever textos longos demais. Então, eu pergunto: -- O que é que ele tem com isso? Por acaso, alguém tem o direito de regular como as pessoas devem escrever nesse espaço?
       Ora, cada um que escreva do jeito que melhor lhe convier, porque esse espaço aqui é livre -- e também democrático. E se alguém quiser dar uma de sabichão, em algum texto, o que é que ele tem com isso? Acaso alguém cedeu o direito de propriedade ou nomeou algum vovô para a função de moderador de textos, nesse espaço intitulado Recanto das Letras? O certo é que esse espaço não é de um e nem de outro, ele é de todos. Portanto, desde que não ofendamos ninguém, cada um tem o direito de escrever o que lhe der na telha -- e do jeito que quiser.