Perdão Calabrês
Quantas vezes,
me perguntastes, logo cedo
Por que saía tão apressado ?
E eu sempre calmo,te respondia,;
Imaginando teu pecado
Que era apenas uma amiga,
que me levava ao trabalho..
Mentira !
Enquantoo o elevador descia
Mais veneno eu guardava
E cada vez quea porta sanfonada
Do elevador se abria,
tão velha,tão destroçada
que eu só em ti pensava
No amor que te dei
e que perdi
Vivo agora de um resto
De um passado funesto
Com o que sobrou de mim.
E que fez de mim este desgraçado
Te amei mais do que tudo na vida
e agora de vingança me alimentava
Só ódio eu vivia de ódio,mais nada
Mas agora que te vejo,
no fundo eu queriaa mesmo te perdoar
Não posso , é impossível
que depois do que me fizeste
Preciso te confessar
Que tu és o meu tédio,
esse perfume barato
Que me farias feliz de fato
Em te desencontrar a
centena de milhas daqui.
Não suporto esse teu cheiro
Esse teu sotaque mineiro
Do teu espirro quando gritas: “Atchim”
Quero ficar livre dessa tua voz ranheta
Do teu olhar de remorso
Esse olhar tão maldito
Que quando em mim se abate
Me dá uma vontade, destarte
De te dar um nó no pescoço
Fale a verdade ,confesse criatura
De que inferno ou de que buraco saístes
Ao me deixares tão triste
Que ao se fingir assim tão pura
Enganastes até a mim
Agora vens com essa tua cara santa
deslavada e branca, pedir que te perdoe ?
Desse modo, simples assim ?
Claro ! mas para o perdão te peço
Um mínimo de ti ,um pequeno esfôrço
Por tudo o que fiz por ti
Apenas para que não sintas remorso
Pelo mal que fizestes a mim.
me perguntastes, logo cedo
Por que saía tão apressado ?
E eu sempre calmo,te respondia,;
Imaginando teu pecado
Que era apenas uma amiga,
que me levava ao trabalho..
Mentira !
Enquantoo o elevador descia
Mais veneno eu guardava
E cada vez quea porta sanfonada
Do elevador se abria,
tão velha,tão destroçada
que eu só em ti pensava
No amor que te dei
e que perdi
Vivo agora de um resto
De um passado funesto
Com o que sobrou de mim.
E que fez de mim este desgraçado
Te amei mais do que tudo na vida
e agora de vingança me alimentava
Só ódio eu vivia de ódio,mais nada
Mas agora que te vejo,
no fundo eu queriaa mesmo te perdoar
Não posso , é impossível
que depois do que me fizeste
Preciso te confessar
Que tu és o meu tédio,
esse perfume barato
Que me farias feliz de fato
Em te desencontrar a
centena de milhas daqui.
Não suporto esse teu cheiro
Esse teu sotaque mineiro
Do teu espirro quando gritas: “Atchim”
Quero ficar livre dessa tua voz ranheta
Do teu olhar de remorso
Esse olhar tão maldito
Que quando em mim se abate
Me dá uma vontade, destarte
De te dar um nó no pescoço
Fale a verdade ,confesse criatura
De que inferno ou de que buraco saístes
Ao me deixares tão triste
Que ao se fingir assim tão pura
Enganastes até a mim
Agora vens com essa tua cara santa
deslavada e branca, pedir que te perdoe ?
Desse modo, simples assim ?
Claro ! mas para o perdão te peço
Um mínimo de ti ,um pequeno esfôrço
Por tudo o que fiz por ti
Apenas para que não sintas remorso
Pelo mal que fizestes a mim.
Façamos então um contrato
Desses comuns, de gaveta,
Como se diz por aí : perneta
Tu sabes ,só quero o teu bem, querida
E para tanto cumpramos
o combinado, realizando nosso desafio:
Se correres ...eu atiro...,
Se parares..
uma faca te enfio
Mas se pulares no abismo ...
Aí sim ! Eu te perdôo.
Como se diz por aí : perneta
Tu sabes ,só quero o teu bem, querida
E para tanto cumpramos
o combinado, realizando nosso desafio:
Se correres ...eu atiro...,
Se parares..
uma faca te enfio
Mas se pulares no abismo ...
Aí sim ! Eu te perdôo.
Cipolla pedroluizcipolla.com pedrocipolla.pc@gmail.com