CONVERSAS DE RECESSO

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Na semana entre o natal e o primeiro do ano, quase tudo entra em recesso: o comércio, os órgãos estaduais, os federais e até o nosso corre-corre de todo o santo dia. Pois é nesta semana que os encontros nos bares e cafés da cidade se tornam mais freqüente. Amigos sumidos reaparecem, os distantes retornam e por aí vai. O bate papo se torna mais agradável porque são muitas as novidades e os assuntos. Recolhi alguns que escutei nesses encontros:

1 – Na sala de espera do dentista (de um amigo) havia na mesinha de centro um pote cheio de balas e um aviso sobre ele: “Porque esperar? Comece novas cáries hoje mesmo!”

Será que alguém, algum dia, pegou uma ou algumas daquelas balas?

2 - Maria Moura, da nossa vizinha Cuiabá (MT), nos contou que estava preocupada com seu pai, que se achava acima do peso e não conseguia fazer regime. Disse a ele, então, que parasse de jantar e comesse apenas uma fruta à noite. Na noite seguinte ele apareceu com uma melancia e a comeu inteirinha!

3 – Badan (apelido) é piloto e tem um amigo com uma capacidade invejável para arrumar desculpas. Certa ocasião telefonou para o amigo em plena madrugada:

— Alô!

— Comandante Maciel? Temos um vôo para São Paulo (o econômico, de madrugada) daqui a duas horas e o piloto titular avisou que está doente. Você tem de vir para cá imediatamente. O chefe me preveniu que você ia querer inventar uma desculpa para não vir e mandou avisá-lo de que, se não estiver aqui dentro de meia hora vai perder o emprego.

E do outro lado da linha como se estivesse cutucando a mulher e falando bem alto, meu amigo escutou:

— Querida, acho que é alguém querendo falar com o seu marido...

4 – Quem nos contou essa disse não lembrar em que lugar viu o cartaz, mas era bem assim:

Frases mais ouvidas antes de morrer:

• Atire, se for homem!

• Atravesse correndo que dá.

• Sabe qual a chance disso acontecer? Uma em um milhão...

• Tem certeza que não tem perigo?

• Confie em mim...

• Deixe comigo!

• Vamos lá que não tem erro...

5 – Hildebrando, ex-seminarista, encerrando a narrativa sobre sua estadia no seminário:

O padre está andando no deserto e vê um leão se aproximar. O padre se ajoelha e reza para que a fera não lhe faça mal. Depois de um tempo, olha para o leão e fica admirado por vê-lo rezando.

— Você é católico? – pergunta o padre ao leão.

— Não – respondeu o leão – mas sempre rezo antes das refeições.

Salve-se quem puder! ®Sérgio.

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Se você encontrar erros (inclusive de português), relate-me.

Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!