A FÉ E A RAZÃO

A fé e a Razão

Quando os fatos eram inacessíveis à compreensão humana, eles eram considerados, sobre naturais. Com o passar dos séculos, seletos homens começaram a observar melhor os fenômenos, e daí os mesmos passaram a ser vistos, por outras perspectivas. Podemos dizer que os homens nesta fase começam a fazer ciência. Como é sabido hoje, que independente do método a ser utilizado pela Ciência. Ela se fundamenta em duas colunas. A primeira: É a coluna da observação, quanto maior a quantidade de fato, a ser observado, maior é a possibilidade de ser verdadeiro. A segunda: coluna da repetição objetiva, da coisa em observação. Um exemplo: na bula de um remédio, diz assim: Depois de longas pesquisas e observações, e aplicações, em milhares pacientes, portadores de tal ou tais patologia, apenas 1% ou 10, não tiveram os efeito positivos desejados. Estes são os critérios de verdades da Ciência. Conclusão quando se faz ciência, nós estamos utilizando a Razão. Em fim, quando demonstramos objetivamente, tudo que tenha forma tangível, estamos sendo racional, eis aí, a tal Razão.

Contudo, por mais que os fatos nos pareçam serem verdadeiros, e mesmo que estejam alicerçados por parâmetros científicos, devem ser questionados. Porém, o ônus da prova é de quem contesta isto também é razão. Justifiquemos: a Ciência é humana. Por consequência é limitada. Citemos o que está registrado nos anais da historia, que a terra era o centro do nosso sistema.

Quanto à fé, é um assunto muito mais difícil de falamos, por que vamos entra, numa seara individual, por onde devem ser visto, por múltiplos valores culturais, pelos os contextos onde estão estavam inseridos, e aí entra à questão fundamental da filosofia, e da ética. E acima de tudo, teremos que recorre a Historia dos vencedores, e dos vencidos, por que ambos têm a sua versão. E assim fazendo, veremos a questão por ângulo imparcial, só assim poderemos entender os porquês, de termos as nossas fé, e entender os porquês, da fé coletiva.

Diante deste contexto acima abordado digo: eu descontruir ao longo dos meus anos, e reconstruir, a minha fé, pautada em cima de um axioma. Só existe o relógio, porque existiu o relojoeiro. Como o meu espirito imortal, enclausurado na matéria, preciso dos meus cinco sentidos para viver, e para corrigir, as minhas falhas espirituais e físicas. Por quê? Quando este saco osso morrer, tomarei outra forma, como troco diariamente de roupa, e nem por isto deixo ser o espirito de Voltaire.

Maranguape, Ceará 19 de dezembro de 2019.

Voltaire Brasil

Voltaire Brasil
Enviado por Voltaire Brasil em 19/12/2019
Reeditado em 19/12/2019
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