MACAQUICES

É muito macaco pra pouco galho. Vou explicando, enquanto conto esta história aqui e agora, cada qual no seu galho, cada macaco, enquanto passamos este tempo relativo, a limpo.

Animais em extinção, os personagens desta história, além de tantas outras tribulações e acidentes de percurso, diários, neste contexto, cada um no seu galho, cada macaco e suas macaquices.

Estampadas nesta história, nesta macaquice, cada esquisitice, de arrepiar os cabelos, de ranger os dentes, estremecer relações. Infinitas possibilidades, nesta guerra por um galho pra dizer que é seu.

Eles, guerreando, seres que se acham os maiores, os melhores, os donos do pedaço, do galho, se acham demais por terem alguns galhos a mais, nesta floresta,selva, selvagem, esquisita, excêntrica, elitista, sádica e passional. É muita macaquice pra pouco galho.

Predadores, estes macacos em especial, absolutistas, poderes extremos e soluções rápidas e oportunas, interesseiras, nada interessantes. Pode-se tudo, neste reino animal. Cada um no seu galho, Síndrome de realeza.

Poderes absolutos ao rei. Cada qual no seu reinado. Cada macaco rei no seu (s) galho(s), no (s) seu (s) quadrado (s), o (s) mundo (s).

Cada macaquice no reino.

Tanto poder e pra nada.

Tudo está além. Desta história, esquisita.

florencio mendonça
Enviado por florencio mendonça em 07/11/2019
Reeditado em 07/11/2019
Código do texto: T6789204
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