Volte pra casa, mano.
Chegamos nesse mundo respirando o sopro da vida, em meio a um choro involuntário e forçado, junto a lágrimas de alegria dos que nos esperam.
E nos despedimos desse mundo perdendo o sopro da vida, no mais absoluto e forçado silêncio, junto a lágrimas de tristeza dos que nos despedem.
E esse mais devastador dos silêncios, quando ouvido no outro, produz em nós inconfortáveis questionamentos:
- A de que se estamos fazendo, cumprindo e sendo o proposito pelo qual nascemos.
- Indo na direção onde devemos ir.
- E se realmente nunca mais vamos viver e nos ver para rever e dizer, o que não dissemos um ao outro.
Entre a chegada e a partida, vivemos em torno de buscas, sonhos, identidade, realizações pessoais, superações e conquistas (embora nem todas sejam alcançadas). Mas tudo se perde no espaço quando o sentimento de não ter para onde voltar, toma nossa Alma.
Porém, tudo se acha no espaço, se torna seguro e confiante, quando nos encontramos e temos uma experiencia Real com o Mestre, o nosso irmão mais velho, Jesus Cristo de Nazaré, que viveu como um de nós, mostrou o caminho para nós, está assentado junto do Pai como um de nós, intercede por nós, e que se quisermos, nos conforta nos nossos questionamentos, estende a mão e diz:
- Mano(a), volte pra casa, “Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por Mim.”