Antes de pensar em liderar alguém, seja líder de si mesmo!

Admirar alguém pode ser um ato de coragem! Pode soar estranha a afirmativa anterior, mas muitos de nós admiramos algumas pessoas pelos seus feitos, pelos seus exemplos, mas não sabemos por vezes expressar isso! Alguns até se acham menosprezados ao reconhecer as habilidades diferenciadas que são identificadas em algumas pessoas próximas ou longe delas. Parece-nos que não fomos acostumados a reconhecer o outro e nem a nós mesmos! Por outro lado em algumas ocasiões somos levados a acreditar que temos que ser sempre o último da fila. Mas não é bem assim! É preciso admitir o outro para ser reconhecido! É preciso dar para receber! Acreditar para ser acreditado! Um jovem certa vez perguntou a um especialista: “como faço para ser um líder se sou apenas um estudante, um adolescente e ainda não tenho ninguém para liderar”? Em resposta ao estudante, disse-lhe: “antes de ser líder de alguém, seja líder de si mesmo!”.

É realmente intrigante a resposta do especialista ao estudante. Pois segundo aquele homem, para liderar a si se faz necessário primeiro domar a nossa própria irracionalidade; é preciso dominar-se; conhecer-se e agir com proatividade em prol do bem próprio e dos outros. Nesse contexto, nos ensina o ator e escritor, Sylvester Stallone, que “o primeiro adversário de cada um de nós está em nosso interior”. A primeira batalha é interna com nossos anseios, sentimentos e impulsos. Segundo essa ideia quando vencermos a nós mesmos conseguiremos lutar e conquistar as batalhas externas que almejamos. Essa mesma personalidade Hollywoodiana retrata bem isso em uma das cenas do filme longa metragem de 2006 – Rocky VI, em que o filho do pugilista afirma ao pai que voltar aos ringues não seria bom para o pai nem para o filho. Pois Rocky tornar a lutar, para o filho, seria voltar a viver à sombra dele.

Ainda assim o filho de Rocky, Robert, expressava como desculpa que ter um pai campeão de boxe não era conveniente, já que todos não o viam como pessoa e sim apenas como filho do campeão de boxe. Após ouvir aquela extremada declaração de Robert, Rock o faz lembrar que o filho sempre esteve nos braços dele. Que a todo tempo prezava para que o filho se tornasse o melhor ser humano, e em sua crença, o filho se tornou uma pessoa bem sucedida. Mas que em alguma fase da vida teria se desviado do caminho. Vale lembrar ainda as palavras do ativista hindu, Mahatma Gandhi, que afirmava que “a alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita”.

E aquele pai mostra ao filho que não se trata de bater. A vida em grande parte pode ser amarga e suja. Que muitos não baterão palmas e nem te elevarão quando fizer algo bem sucedido, pois em sua pequenez muitas vezes não irão aceitar o crescimento profissional e pessoal do outro. Então mais uma vez o personagem Rocky afirma que mesmo sendo colocado de joelhos pelo mundo, temos que acreditar em nós mesmos. Que muitos irão querer ver a sua derrota, mas você mesmo apanhando, mesmo caindo terá que aguentar e terá que se levantar. Então você será reconhecido e admirado por ter tantas vezes se ajoelhado, mesmo assim ter se colocado de pé e seguido seu caminho firme em suas crenças e em seus propósitos de vida.