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Há recomendações de especialistas para você evitar participar desses instrumentos, se quiser viver sem neuroses, sentir-se inferiorizado,com a mente sadia.

Constato, por exemplo, que inúmeros colegas da turma de Jornalismo da Unesp -1989-1992, de Bauru, estão postando fotos e relatos de suas viagens ao redor do mundo. A Alda esteve há pouco no Uruguai. Fez Mestrado em Paris. Percorreu o Caminho de Santiago Compostela. A Mônica está percorrendo o velho mundo. A Érika Dios, viajou pelo globo inteiro. A Márcia mora em Paris e advoga lá. E assim muitos outros colegas.

Eu, por exemplo, larguei uma gerência do Banco do Brasil, para estudar jornalismo. Já sessentão. Estudei muito para o vestibular. Mais ainda para conseguir terminar o curso.

Vendo esses colegas esnobando as viagens ao redor do mundo, ótimos empregos, como não sentir que a vida foi lhe ingrata? A frustração é enorme. O diploma não me trouxe nenhum benefício. Falando de viagem, quando muito conheci só a Argentina e Paraguai, mesmo assim na divisa com o Brasil.

Escrevi e escrevo algumas crônicas por recomendação médica para que o cérebro não fique esclerosado. Mas, mesmo assim, aos oitenta, esqueço os nomes das pessoas, das palavras, dos compromissos. Recorro sempre ao Dicionário e a agenda é imprescindível.

Yoshikuni
Enviado por Yoshikuni em 29/11/2018
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