AO POVO NORDESTINO

Quero realizar uma homenagem a um povo perseverante que, mesmo diante da crueza da vida, não desiste de lutar. Minha homenagem é para um povo cuja história é cheia de superações, festejos e sonhos por uma vida melhor. Nutro um profundo respeito e consideração a todos os verdadeiros cidadãos nordestinos, ou melhor, a todos esses guerreiros que sabem como ser criativos; enfim, que sempre souberam dar à luz belíssimas poesias, músicas e demais manifestações artísticas mesmo diante de tantas dificuldades enfrentadas diariamente. Pois como não se emocionar com as obras literárias de Graciliano Ramos, de Rachel de Queirós e de Guimarães Rosa que revelaram, através de comoventes descrições e histórias de grande valor literário, a vida sofrida dos homens simples sob o clima árido do nordeste, vivendo debaixo de um sol terrivelmente escaldante? Como não se encantar com belas paisagens dessa região do Brasil tão pouco conhecida pelos brasileiros? Como não admirar as poesias e cantigas de cordel que se tornaram tão populares pelo Brasil afora, consagrando tantos repentistas e poetas? Como não degustar as músicas de estilos os mais variados como baião e forró, e, além do mais, as festas típicas de cada estado nordestino que enriquecem ainda mais a cultura de nosso país? Por essa razão, só tenho que repudiar qualquer ofensa e preconceito contra esse povo que já presenteou e presenteia, além de sua riquíssima culinária, músicas e obras literárias de qualidade inestimáveis para o patrimônio cultural do Brasil.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 08/10/2018
Reeditado em 13/10/2018
Código do texto: T6470938
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