UM CONTRA TODOS, TODOS CONTRA UM

O último debate na Globo. Um não se misturou, os outros misturados estão. Nos que compareceram pude ver o primeiro escalão formado, os ministérios sorteados e os padrinhos das estatais. O mais do mesmo, O continuísmo às claras, a esquerda sob o manto da "democracia" escondendo suas alianças. A maioria foi ministro e aliado do preso Lula da Silva, ao qual darão alvará de soltura e gabinete na primeira oportunidade. Os poderes constituintes, as instituições e a máquina administrativa continuarão dominados pela esquerda, e o inchaço será, mais do que já está, evidentemente maior. Os mesmos bandidos continuarão no poder, livres e soltos. Aos que querem a mudança nenhum que ali se apresentou é a mudança. Todos são o mais do mesmo, em que pese a retórica e planos individuais. O circo não foi desmontado, os atores e que foram maquiados e os palhaços, nós, continuamos na platéia aplaudindo, ovacionando, torcendo pelos que se desafiam na ribalta e dão-se as mãos por detrás dos panos.

A retaliação é clara e foi afiada, o golpe foi planejado, está em curso e continuará sendo o desejo incontido da esquerda. O "todos contra o um" ficou evidente e o "um" sabiamente se resguardou, preferindo falar ao público que não cabe dentro do circo, e que, do lado de fora forma legiões de seguidores e apoiadores.

Ainda vale o axioma de que quem ganha as eleições são os que contam os votos. Quem banca a mesa é funcionário do Cassino, e o Cassino deve dar lucros aos seus donos e acionistas. Quando a mesa começa a "roubar de maneira descarada" os jogadores perspicazes descobrem o vício e deixam o "crupiê" sozinho... E a mesa continua aceitando os incautos, inocentes e ingênuos, posto que é na ignorância de suas artimanhas que faz o "roubo legal e institucional" agigantar-se.

No Cassino Brasil, a placa "fechado por roubo e corrupção" está prestes a ser colocada. Basta o eleitor não permitir a continuidade do "mais do mesmo" e abandonar esse "circo vicioso".

Quando o roubo é escancarado, quando aumenta a diferença de votos, os programadores ficam desarticulados e o "gatilho" é desarmado automaticamente. Parece que patriotas que iam votar em outros candidatos que não têm chance, entenderam isso e estão migrando para o número "um". E acrescentando um "sete" para abençoar.

Quem está dentro do círculo não consegue enxergar a solução do lado de fora. Ainda bem que milhões estão pulando fora dessa "zona de conforto", tentando a virada da mesa ainda no primeiro turno.

Armand de Saint Igarapery - agora no livro "SAÍ DO FACE - peguei a tangente à direita " - mais de 200 crônicas, muitas sobre política e as eleições - 38,80 reais no livrosaidoface@gmail.com - ou no Mercado Livre.