RESSIGNIFICAR

Pois é!

Às vezes nos deparamos com algumas palavras que nos fazem refletir, nos recônditos mais profundos de nossa alma.

Afinal, muito tem em nossa vida sobre o significado que damos às coisas, quer sejam materiais ou imateriais.

Nossas expectativas são, geralmente, pautadas naquilo que, para nós, tem relevância, tem prioridade.

Em razão disso, dedicamos tempo demais na busca da consecução de nossas aspirações, entretanto, efetivamente, quais os parâmetros que utilizamos para avaliar e priorizar nossas ações? E ainda, quais os referenciais que utilizamos para reagir à ação de outrem?

Nossas ações e/ou reações estão sempre vinculadas às prioridades que elencamos e buscamos, sabe-se lá de que forma, considerando a questão ético-moral de nosso caráter.

Vivemos em um mundo ainda extremamente materialista e coberto de falso moralismo, onde a busca pelo sucesso material tornou-se a mola mestra que impulsiona nossas ações, muitas das vezes a qualquer custo, assim como, muitos discursos moralistas são desprovidos de prática adequada ao mesmo.

O orgulho e a vaidade têm se exaltado nas pessoas de forma tal que inimizades são edificadas sobre rochas, pelo simples fato de não haver concordância de pensamento (ideologia?), de opinião - importante, nesse momento, separar o pensamento da opinião, considerando que temos visto muitas pessoas opinarem em razão da conveniência ou em razão, quiçá, de sua alienação, independentemente de seu pensamento.

Os valores têm se perdido nessa marola...

A principal máxima ético-moral holística, na minha parca opinião, é aquele que nos impulsiona a fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós mesmos.

Se assim o fizéssemos, o respeito, o diálogo, a retidão, a benevolência seriam nossa prática.

Para isso, necessitamos reavaliar nossos conceitos, nossas ações e nossas reações.

Cabe aí o RESSIGNIFICAR, palavra que me foi posta e proposta como reflexão.

Mudança de paradigmas, ou sua ruptura; quebra de dogmas pela razão; entendimento, independente de convicção, de que somos uma família planetária, no mínimo, pela humanidade são novos parâmetros que, dentro de minha insignificância, podem nos auxiliar.

A ressignificação da vida é preponderante para que possamos iniciar o mais importante movimento para a melhoria do mundo em que vivemos, qual seja, a reforma íntima.

Nada do que fazemos ou pensamos deixa de influir na vida dos outros!

Assim, que possamos ser mais verdadeiros, mais amorosos, mais exigentes, mais misericordiosos com nós mesmos, para assim, podermos nos aprimorar e, consequentemente, tornar esse nosso mundo (temporário) melhor.