No Futebol e na Política os Compromissados Vencerão

Sentimentos de amor e ódio à política são observados continuamente em épocas de eleições, basta perceber um quê de desídia em pontos nevrálgicos capazes de unir interesses da população em uma causa, que aflora adjetivos no mínimo pejorativos a esta casta, hoje totalmente sem moral. Claramente o universo político tende a sofrer diversas retaliações pelo pouco de produção, oferecido ao povo que os elegeu em anos anteriores, porém em hipótese alguma podemos demonizar a política pois o contrário disto é a ditadura.

No instrumento do voto consciente, analisamos os candidatos, conhecemos as suas plataformas e votamos no elemento mais qualificado para assumir determinado cargo, as manifestações pacíficas são o combustível de pressão da sociedade no intuito de cobrança dos nossos representantes. Sem fiscalização, os excessos acontecem, os canalhas apoderam-se do Estado e as bandalheiras multiplicam exponencialmente, reduzir a política significa abrir mão do poder da escolha e órfãos seremos já que não exigimos a parcela da qual temos parte do processo.

Vamos ter um período de Copa do Mundo, onde as atenções políticas ficam interrompidas, as sabatinas dos candidatos à Presidência da República encerram-se antecipadamente e nossa preocupação é condicionada para a Seleção Brasileira. Algumas pessoas canalizam suas frustrações para este evento na expectativa de vencerem o campeonato, porém sabemos todos que as demais seleções prepararam-se demasiadamente a esta conquista e não será fácil ganhar o título, digo isto pois na política existem candidatos sérios, comprometidos com o país e demonstram sua capacidade na obtenção do cargo almejado, como também existem candidatos sem capacitação, folclóricos, demagogos que participarão do processo apenas para serem lembrados.

Na competição do futebol e na competição política, somente os compromissados e preparados vencerão suas batalhas, assim funciona as estruturas organizada, sem mentiras, subterfúgios ou trapaças. Se quisermos ser enganados, aliamos nossas vontades aos picaretas, deste modo ficaremos coniventes com o desastre econômico e social que a nossa pátria será acometida.

No entanto, ao preferir uma sociedade melhor e mais bem preparada, sejamos seletivos, sem demonizar, tripudiar e escolher qualquer um. A conta da irresponsabilidade chegará mais cedo do que pensamos, votar certo decorre de uma sociedade madura e conhecedora de suas fragilidades.

Os últimos episódios de corrupção marcaram definitivamente o povo brasileiro onde culminaram com o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas nem por isso devemos desacreditar na democracia, as ditaduras são muito piores e a liberdade de expressão é sufocada pelos mandatários do poder. Se podemos expressar nossas angústias e dilemas fazemos em um regime democrático sem irresponsabilidades, certos que a verdade prevalecerá e os bandidos pagarão por seus delitos!