The Hobbit: Eu quero ter o medo de ser esquecido

The Hobbit: Eu quero ter o medo de ser esquecido

Vendo o filme “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”, vendo a cena em que um anão explica por que o lendário herói anão Thorin ganhou aquele apelido de Escudo-de-Carvalho, me inspirou. Infelizmente, eu não tenho o medo de ser esquecido, mas eu queria ter esse medo. Melhor dizendo, eu quero ter esse medo. Nem que seja preciso ir ao fim do mundo em busca desse medo. No passado, mais do que hoje, eu queria ter uma vida comum, cinza, nem preto nem branco, uma vida morna, ordinariamente feliz. Estava errado? Também não. Os grandes heróis do passado lutaram para salvar a vida dessas pessoas, das pessoas ordinariamente felizes. Como a vida de um hobbit, único capaz de aguentar o fardo do mágico anel. O anel do poder. Como Jesus aguentou o fardo da cruz e superou a dúvida, e renasceu em glória. Na verdade, me expressei errado. A vida de um hobbit não é uma vida ordinariamente feliz, mas é uma vida fantasticamente feliz, sendo simples. É o fim, o Jardim do Éden. É o motivo pelo qual Jesus morreu na cruz. É o motivo pelo qual Aragorn e Thorin lutaram. O problema é que eu, como muitos no mundo, achamos (ou pelo menos eu achava) que nossa falsa vida de conforto é a ideal, quando a vida não tem sabedoria, mas tem distrações que nos deixam “felizes”. A ignorância não é uma benção. E não vivemos num mundo cor de rosa, há o mal, e temos que estarmos preparados para o mal. O mal reina no mundo não só pelas ações das pessoas más, sendo essas pessoas uma minoria. O mal reina no mundo, principalmente, pela omissão e falta de atitude das pessoas boas, que são maioria. Há uma frase clássica romana que diz: “Se você quer a paz, esteja preparado para a guerra.”

Pegamos a natureza, por exemplo, a natureza tem muito a nos ensinar. Três, quatros leões são capazes de derrubar um búfalo. Um leão também. Mas quando a manada de búfalos está reunida, e partem para o ataque juntos aos leões, até os leões temem e tentam atacar depois, ou não mais, não naquele dia. Temos que viver o dia. A união faz a força, como diz um ditado popular. Então, humanidade, uni-vos. Se você acha que eu estou separado de você, está errado. Todos estamos conectados e devemos nos unir para vencer um inimigo em comum: a ignorância. Que simbolicamente são as corjas de Orcs do filme.

Como vocês viram no início do texto, eu me enganei, e me corrigir. A vida de um hobbit não é ordinariamente feliz, mas fantasticamente feliz. E o próprio hobbit descobre durante a jornada do herói que quer lutar para que os anões também tenham esse lar. A jornada do herói... Eu, a partir de agora, vou manter em mente um pensamento: se tiver fracassos, que eu tenha e que aprenda com eles. Se tiver vitórias, que eu tenha e que me lembre delas. Que os futuros fracassos sejam pontes para futuras vitórias. Que eu vença o Golias. Que eu me torne o lendário rei hebreu Davi, que ainda jovem, pequeno, derrotou o gigante Golias. Que eu vença a mim mesmo, que eu vença em pensamento, palavra e ação. E se eu não vencer? Bem, eu tentei, e espero que outros tentem si inspirando na minha tentativa.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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Victor da Silva Pinheiro III
Enviado por Victor da Silva Pinheiro III em 25/11/2017
Código do texto: T6181747
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