POBRE PAIS O NOSSO ONDE UMA VIDA NÃO VALE R$ 520,00 (EC)
Para explorar o tema do EC de hoje vou recordar o caso do garoto Fábio de Souza do Nascimento, que morreu a espera que União, Estado ou Município decidissem quem forneceria o aparelho respiratório que lhe salvaria a vida. O motivo alegado por parte da Procuradoria – contestando a ordem judicial - foi o alto custo e média complexidade, que assegurava ao garoto o tal aparelho pelo custo mensal de C$520,00, mas o senhor procurador achou que a vida do jovem não valia tal quantia.
Fiquei chocada com essa notícia e me lembrei de um jovem italiano de 25 anos, de nome Giovani Pico Della Miràndola, que lá pelos idos de 1486, pouco antes do descobrimento do Brasil escreveu um livro sob o título “Dignidade do Homem”, que na visão do autor tinha por finalidade primária valorizar o ser humano.. O Brasil foi descoberto, mas a dignidade do homem, essa continua inexistindo entre nós, quando na realidade deveria se sobrepor a qualquer preço. O homem, segundo o jurista Luis Feracine é dotado de valor inestimável, ele não pode ser retratado em símbolo de ninharia material. Não há ouro nem prata suficiente para expressar o valor do homem e muito menos algum dinheiro.
Dito isto, que fique na lembrança de cada um de nós as palavras do Sarraceno Abdala, quando questionado a respeito de que coisa se lhe oferecia à vista como mais notável sobre o cenário deste mundo, respondeu nada haver de mais admirável que o próprio homem. O que nos reporta até Hermes exclamando: “Ó Asclépio, que portento de milagre é o homem”!
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Este texto faz parte do Exercicio Criativo (EC) sob o título “Quanto Vale Uma Vida No Seu País? Outros textos versando sobre o mesmo tema serão encontrados neste link: http://encantodasletras.50webs.com/quantovaleumavida.htm
Para explorar o tema do EC de hoje vou recordar o caso do garoto Fábio de Souza do Nascimento, que morreu a espera que União, Estado ou Município decidissem quem forneceria o aparelho respiratório que lhe salvaria a vida. O motivo alegado por parte da Procuradoria – contestando a ordem judicial - foi o alto custo e média complexidade, que assegurava ao garoto o tal aparelho pelo custo mensal de C$520,00, mas o senhor procurador achou que a vida do jovem não valia tal quantia.
Fiquei chocada com essa notícia e me lembrei de um jovem italiano de 25 anos, de nome Giovani Pico Della Miràndola, que lá pelos idos de 1486, pouco antes do descobrimento do Brasil escreveu um livro sob o título “Dignidade do Homem”, que na visão do autor tinha por finalidade primária valorizar o ser humano.. O Brasil foi descoberto, mas a dignidade do homem, essa continua inexistindo entre nós, quando na realidade deveria se sobrepor a qualquer preço. O homem, segundo o jurista Luis Feracine é dotado de valor inestimável, ele não pode ser retratado em símbolo de ninharia material. Não há ouro nem prata suficiente para expressar o valor do homem e muito menos algum dinheiro.
Dito isto, que fique na lembrança de cada um de nós as palavras do Sarraceno Abdala, quando questionado a respeito de que coisa se lhe oferecia à vista como mais notável sobre o cenário deste mundo, respondeu nada haver de mais admirável que o próprio homem. O que nos reporta até Hermes exclamando: “Ó Asclépio, que portento de milagre é o homem”!
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Este texto faz parte do Exercicio Criativo (EC) sob o título “Quanto Vale Uma Vida No Seu País? Outros textos versando sobre o mesmo tema serão encontrados neste link: http://encantodasletras.50webs.com/quantovaleumavida.htm