A CARTA NUNCA ENVIADA

Amor da minha vida:

Por quantas vezes, em juras de amor, entre nós repartidas, nos momentos de descanso e paz, e outras, em meio aos ternos abraços entre nós trocados, eu. mais das vezes, em silencio, tinha medo de te perder, um dia.. eu sei que sabes, tanto quanto eu, como este amor nos perseguiu. Como, vida afora, ao tempo, este amor resistiu e, por anos afio, este amor persistiu e venceu...

Nosso amor, ultrapassou barreiras que a vida ergueu entre nós, mas, finalmente, na maturidade das nossas vidas, decidimos desposa-lo.

Outros amores. que por acaso passaram pela minha e por tua vida, em nós, não deixaram marcas nem vestigios, e depois de muitos anos, o nosso encontro, naquela manhã de verão, aconteceu, como se fosse o primeiro amor das nossas vidas.

Sabe amor, eu tenho certeza, de que, nossas almas se amaram muito antes, de nos conhecermos, antes de nossas mãos se tocarem, razão, pela qual afirmo, sem qualquer duvida. que tu e eu tivemos o privilégio de vivermos, um idilio santo.

Mas, por fim, estou sozinha, tocando a vida, sem muita alegria. A tua viagem, assim prolongada, faz com que, me canse de ficar sozinha, mas, tenho uma companhia sim, que faz menos tristes os meus dias, menos vazias, minhas noites de solidão. Hoje, vive aqui, comigo, alguem muito especial que é, e será minha companhia, espero que fique comigo, até o fim dos meus dias...

Graças a Deus. encontrei uma companhia, que não me deixará jamais e, com todo carinho, aqui e agora, seu nome vou declarar: a companhia que, comigo, vive e convive, que é, para mim, inseparável, chama-se, SAUDADE...simples, assim, SAUDADE... TUA...

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 25/07/2017
Reeditado em 27/07/2017
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