INTROSPECÇÕES D´ALMA... REMINICENCIAS... 16h57min.

As temperaturas caíram drasticamente, chegaram pela manhã a 1.3 negativos, que precisamos aceitar conviver e superar, pois tudo faz parte da vida...

Nossas lembranças estão guardadas nos “arquivos” de nossa alma, às vezes elas afloram, pois tudo não deixa de ser um aprendizado e vivencias de cada um ao longo de suas vidas.

O ano era os primeiros meses de 1961, os jovens com 20 anos, prematuramente queria assumir um compromisso, mas a dificuldades eram inúmeras, ambos sem uma formação profissional, isto dificultava sobremaneira, com ganhos limitados, tudo isto dificultava, onde morar e como conseguir o mínimo, para começar uma vida a dois; se for pela lógica, pareceria “insensatez”; mas também há um adágio popular que fala que Deus escreve certo por linhas tortas...

O crediário, cartão de crédito, modalidades praticamente ausentes daqueles idos tempos; foi então que ela tomou a iniciativa de pedir certo valor ao dono da empresa onde trabalhava - tradicional seguimento de material de escritório livros etc – ele gentilmente adiantou o valor para ser descontado mensalmente. Cabendo a nós arcar com a metade deste empréstimo. Com estes recursos foi comprado o mínimo na parte de moveis, para montarem a singela moradia...

A seqüência dos primeiros anos foi difícil, pois ela com a gravidez no ano seguinte, e por passar uma gravidez de risco, teve que abandonar o emprego. Ficando a ele tão somente prover as despesas domestica...

Dia 9 de dezembro de 1962, nasce à esperada filha, para alegria dos jovens pais estavam tão somente com 21 anos...

A “carreira’ de bancário, se foi após oito anos, era preciso encontrar novos caminho, para suprir as necessidades daquela família...

Foi nas árduas atividades do comercio, que se abriu uma porta; mas o que é a vida senão desafios? Que temos que superar como experiências de aprendizado; finalmente em 1972 o jovem casal finalmente conseguiu o seu “cantinho”, “fugindo” do aluguel, que todos os meses batem a porta, e 30 dias passam muito rapidamente...

Naquele longínquo ano a família estava completa: três filhas; após o nascimento da primeira filha, (1962) chegava o ano de 1964, “marcado” pelo início do regime exceção, para nós seria um ano importante e triste ao mesmo tempo; o filho esperado chegou, mas não durou muito a nossa alegria, um dia somente após o seu nascimento se foi, para tristeza do jovem casal, pois ao voltarem para casa, o trauma do berço vazio que estava destinado a ele; dia 20 de julho, data que o casal não esquece...

Mas independente de tudo a vida prosseguia, a filha única na época, tinha tão um pouco mais de dois anos, e “exigia” amor, atenção e cuidados, hoje ela já está com 55 anos, e desde a muito faz parte do Recanto das Letras... (Vanice)

O tempo, é o refrigério para as dores d´alma, “apaga” as “cicatrizes” dos sofrimentos, quando são recebidos sem queixas e lamentações; pois na vida há os problemas solucionáveis e outros contornáveis, em que a “solução” as vezes é muito difícil... 17h48min.

Curitiba, 19 de julho de 2017 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 19/07/2017
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