Não quis saber o motivo!

Sempre andava elegante, ninguém acreditava que estava na casa dos cinquenta. Sempre alegre, mas aquele dia encontro sentado numa mesa de um bar, notei que não gostou de me ver, educadamente de longe fiz sinal de comprimento, quando ia saindo ele gritou, tá com pressa! Dá um dedo de prosa eu preciso. Estranhei afinal nunca foi de muito conversa, muito menos de confessar seus problemas. Voltei sorrindo retruquei: Para um amigo sempre tenho tempo. Puxou a cadeira mais perto e foi dizendo. Quem você conheceu até hoje não é eu, sou uma folha seca, quis argumentar algo, fui interrompido por favor deixa eu expressar a verdade pelo menos uma vez. Moço, aqui na sua frente esta alguém que um dia pensou que ia ser feliz, neste mundo de meu Deus estou girando, confesso que te tanta decepção vesti a carapuça deste homem que conheceste, não tenho uma só razão de está aqui lastimando, mas de hoje em diante vai ouvir pra onde ele foi? E você sabendo de tudo e vai calar por favor, nesta carta diz que decisão tomei, mas por favor abre somente depois de um mês desta conversa, pode ficar tranquilo estarei bem longe e melhor que me encontro agora. Pasmo o vi sair, depois de uma semana sou que naquela mata um corpo foi encontrado pendurado numa árvore daquele bosque onde tanto gostava de caminhar ao seu redor. Transtornado pequei a carta, o envelope estava fechado, tinham colado tanta firmeza, parecia ter medo que alguém abrisse antes, direcionei para córrego da região, suas águas de muitas correntezas fez o serviço que não tive coragem de fazer. Não carecia perguntar dele, pois como disseste vivo só, e toda minha vida depois daquela revelação, esta personagem apoderou do meu corpo.

Jova
Enviado por Jova em 19/07/2017
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