A maturidade não se apresenta como um passo de mágica!

Tinha em mente que por um passo de mágica me tornaria um adulo, ledo engano. Como maioria comecei tomando leite, suco, e depois cerveja, claro nos intervalos água. Já me achava o “dono” de mim mesmo, claro esse momento mágico não aconteceu. Achava que quando eu tive primeiro caso de amor intenso de uma noite, ai sim, isso seria suficiente para uma tal independência. Mas como eu disse anteriormente isto não aconteceu. Este clique, estalo, não apareceu, e sim com tempo de luta e perseverança. E aí entendi que maturidade não é agir diferente, e sim saber das suas dores e delícias e escolher todos os dias vivê-los de novo. Conforme o tempo foi passando, vi que não me tornava mais adulto. Mas mais consciente dos meus próprios erros.

Também aprendi nas escolhas entre um xis tudo e uma salada primavera, entre a preguiça e o exercício físico, entre fazer um curso de inglês ou ir num jantar bacana.

Eu sei o que é certo, mas também respeito quem sou. Meu pai sempre dizia: que não importa quanto as pessoas te explique como não sofrer, existem sofrimentos dos quais ninguém vai poder ti poupar: preciso viver.

Por isso eu continuo tomando banho de mar e desentendendo no amor. Sigo comendo sorvete mesmo com intolerância a lactose. Vivo sendo vítima das minhas circunstâncias e crio artimanhas que sei que vão me derrubar, mas também sei que vou superar. Ando na rua sem me importar com o que os outros vão pensar e sou grato pelos que me fizeram aprender que o meu melhor pode ser muito pouco.

Assim, me mantenho uma pouca criança enquanto o mundo exige de mim uma adulto sênior . Isso deve ser maturidade. Ou um pouco de loucura.

Jova
Enviado por Jova em 19/07/2017
Reeditado em 19/07/2017
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