A DESCONSTRUÇÃO DA NAÇÃO (Texto de 2011)

Não sei se estou dopado ou se estou sendo alvo dos ataques da senilidade. De uns tempos para cá estou achando que está tudo, ou quase tudo, errado... Será, então, que estou no bloco dos "únicos certos"? Se não estiver posso tratar de ir arrumando minhas malas para uma temporada no "Pinel" ou, então, ir-me de mudança para uma das Guianas ou lá para o Haiti.

Ainda no outro dia, um grupo de vetustos juízes ajaezavam, com suas togas, becas e palavreado pernóstico, as alturas do Olimpo. Do alto da mais alta empáfia, atropelaram a Constituição, deram uma solene rasteira no Congresso Nacional e, em apoio ao Executivo, detonaram o conceito de família, aderindo, fortalecendo e legalizando a causa "homoafetiva". Em outras palavras, legalizaram a amancebia entre gente do mesmo sexo, dando a essa aberração o "conceito de família". Ora bolas! O que diz a Constituição definindo o que se deve entender por "família"?

Capítulo VII - - DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO

Art. 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

Parágrafo 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

Parágrafo 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

Parágrafo 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado providenciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

Parágrafo 8º - O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.

Ora! A Constituição não contempla nem a família e nem a união estável entre indivíduos do mesmo sexo, principalmente, em razão de que esses são naturalmente impossibilitados de contribuir para a sobrevivência do gênero humano através de sua descendência. Isto é: Não podem procriar! Não se reproduzem!

Quando juízes, ao arredio da Lei, usurpam o alvitre do Congresso Nacional e se arvoram em legisladores a favor do absurdo, estamos diante de um processo de desconstrução da nação.

Ainda na esfera da Educação, assistimos ao triste espetáculo na, Câmara dos Deputados, em que parlamentares se espinafram em razão da disputa sobre a causa homofóbica, em contraposição à homo afetiva. Nesse mesmo viés vemos o MEC introduzir, no Ensino Fundamental, para crianças de sete a dez anos, "material didático" com introdução à temática despertando, nas crianças, a polêmica discussão de gênero e os comportamentos correlatos, "como ação educativa da própria escola"!

Em um canal da televisão brasileira tivemos a apoteose da causa. Foi exibido para todo o mundo e Seu Raimundo, "o primeiro beijo lésbico da televisão brasileira". Isso é um orgulho para o país. Os intelectuais da hora, possivelmente, serão candidatos ao fardão da Academia.

Também, pela Rádio CBN, foi difundida a informação de que o MEC, através do "Programa do Livro Didático para Jovens e Adultos (EJA), estaria adotando , o livro "Pela Alegria de Viver", de Helena Ramos, contemplando o "linguajar popular" como válido, com a ressalva de que o afastamento da "norma culta", da Língua Portuguesa, pode ser motivo de "preconceito linguístico" no aluno.

Pelo que se vê, ocorre nova inversão de valores consagrados. A Escola que já perdeu a sua função disciplinadora, em razão dos "direitos da criança e do adolescente", reduzida a mera agência "transmissora de conteúdos" e de merenda, vê-se invadida por essa aberração da tecnocracia pedagógica. Em consequência, já tão aviltada e despojada, se vê premida a "assimilar", apoiar e expandir a incultura, em vez de cumprir seu papel de contribuir para o aprimoramento do homem e da sociedade.

Afinal, quais são os "objetivos nacionais para a educação"? Qual o destino que o país pretende para seus jovens filhos?

Ao que parece, estamos sendo engolidos por um processo maquiavélico de contracultura. Será que estou errado? E você? Para tirar dúvidas, um bom caminho é a leitura de “Maquiavel Pedagogo”, de Pascal Bernardin.

Amelius – 13/05/2011

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/05/12/livro-adotado-pelo-mec-defende-falar-errado.jhtm

http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/cony,-xexeo-viviane-mose/CONY-XEXEO-VIVIANE-MOSE.htm

http://www.ogalileo.com.br/noticias/nacional/video-mec-fara-propaganda-do-homossexualismo-para-criancas-de-7-a-10-anos

http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/multi/2011/05/13/04028C9C3268C8A11326.jhtm?sbt-exibe-o-primeiro-beijo-lsbico-da-tv-brasileira-04028C9C3268C8A11326

Amelius
Enviado por Amelius em 05/06/2017
Reeditado em 05/06/2017
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