VIDA GOURMET

A vida é muito curta para ser pequena , já dizia o ditado.

Vivendo um dia de cada vez, com grandiosidade.

Como que saboreando-a como um belo prato gourmet. Rsrsrs

Para se viver grande, é preciso acrescentar amigos em torno da mesa. Dar um título para formatar a reunião, e servir espumante para celebrar a vida.

Nesse exato momento, prefiro que não nos falte o supérfluo. Ele é muito bem vindo e divertido. Rsrsrs

Em outros momentos, é preciso profundidade, reconhecimento, generosidade e doação.

Se não nos reconhecermos em algum desses adjetivos, de que vale a vida?

Ser grande é saber-se pequeno.

E ser pequeno, é perceber que a vida é muito maior que o nosso próprio umbigo.

Que não somos o centro, nem o centralizador de nada. Mas tão somente um pesquisador das profundezas de nós mesmos. Um catalisador e pressionador, para que coisas contidas, represadas e guardadas, possam sair, em jorros, em fontes, em pressão, triunfantes, libertadas da prisão do inconsciente.

Revisitar-nos, sempre. Descobrir-nos, sempre. Reconhecer-nos, sempre. Libertar-nos, sempre.

E, sempre que possível, estar em meio a pessoas cruzes. Formadas de horizontais e principalmente, de verticais. De seres humanos portadores de superficialidades e essências. De prazeres e dores. De alegrias e tristezas. De rasos e fundos. Pessoas Ecléticas. Possuidoras dos dois extremos. Não só de superfície.

Não é porque não conhecemos certas coisas, que não sentimos falta. É preciso que nos apresente.

Então que nos venha o desconhecido, para que possamos degustar pétala por pétala, cada (dis)sabor oferecido.

Cristina Verducci