Vem Pra Rua Novamente ?

Mais um dia de manifestações vão afetar diversas categorias no próximo dia 28 de Abril. O movimento basicamente será contra as reformas trabalhista e previdenciária que dividem opiniões positivas e negativas, contudo observamos o momento histórico no qual a nação brasileira posiciona-se neste momento.

O direito a manifestação é legítimo e necessário, pois é a única arma que o cidadão possui para determinar seu destino diante das adversidades. As mudanças contidas nos projetos elaborados pelos parlamentares terão um impacto muito forte nas relações de patrões e empregados, onde muito provavelmente serão contestadas até judicialmente pelos resultados advindos de cada alteração.

É interessante apontar que diversos interesses estarão nas ruas, reinvidicando seus direitos e fazendo pressão a fim de arregimentar colaboradores fiéis das suas causas. Cabe aos admiradores dos movimentos pró e contra governo defenderem seus posicionamentos quanto aos temas propostos, mudanças são sempre úteis para o desenvolvimento de um país, desde que não agridam o elo mais frágil da cadeia. O povo saberá decidir o que será o melhor!

Nesta manifestação marcada para o dia 28 de Abril, sejamos razoáveis com as pessoas que decidirem deslocar-se para seus postos de trabalho, elas não merecem ser hostilizadas pelas pessoas que estarão engajadas para protestarem. Um povo que pretende ser valorizado deve compreender os contraditórios, não é uma questão de saber de qual lado você está, mas sim o que você dará ao próximo para ser respeitado como cidadão.

Por fim emano minha opinião sobre todos esses pontos citados: sou favorável a uma reforma que seja positiva ao elo mais fraco e não consigo concordar com um projeto danoso ao cidadão. Quem foi responsável pelas falcatruas descobertas pela Operação Lava Jato devem ser condenados com o rigor da lei! Pelo bem do Brasil sou contra essas abominações.

Nota do Autor: Na ocasião descrita na crônica acima, não havia sido realizadas as manifestações e tão pouco sabia-se dos efeitos que originariam, caso as manifestações fossem ou não concretizadas. Os protestos ocorreram em todo o Brasil, fomentando fechamento de locais de trabalho, como represália dos movimentos sociais ao seu descontentamento, passeatas e variados atos de desobediência civil. Houverem paralisações do transporte público devido a convocação de greve geral convocada por sindicatos, movimentos sociais e partidos de oposição, em diversos locais aconteceram intervenções da polícia para conter os ânimos. No entanto, mesmo após estas manifestações, a reforma trabalhista foi sancionada pelo Presidente Michel Temer dia 13/07/2017, entrando em vigor pela Lei 13.467. A reforma previdenciária ocorreu dia 13/11/2019, o responsável pela proposta foi o ministro da fazenda Henrique Meirelles, porém a emenda constitucional 103 foi aprovada no Governo Bolsonaro.