Dona Maria (Mãe Maninha)

Ninguém aprende a ser poeta, ele já nasce feito, Tinha razão Noel: "Batuque é privilégio, ninguem aprende samba no colégio". Lamento muito, ah, como lamento!, não ter a menor vocação para a poesia, mas como todo poeta frustrado, de vez em quando teimo, insisto, forço a barra e,resulado, só sai verso de pé quebrado. Há algum tempo, meses, um irmão meu, o caçula (tá perto dos sessenta), me "ordenou" que fizesse alguns versos sobre nossa saudiosa mãe para ele musicar (o sujeito é excelente músico). Pelejei muitoe o que saiu nao deu para musicar, ele está insoistindo para que eu altere. Em outras palavras, esqueça o que já fiz e tente outra vez. Nao vai ser posssível, eu não consigo. Vou, neste final de Domingo de Páscoa, diaque lembre demaisa de minha Mãe, transcrever os versos frustrados que fiz a pedido do meu irmão:

Dona Maria (M~çae Maninha)

"Está no Reino de Deus/ Velando pelos seus,/ Nao há um só dia/ que não recordemos seu amor/ Sua eterna alegria/Que gerava o calor/quenngia nossa família./ Valeu Dona Maria....// No seu outono/Não sentiu abandono/Só vivieu Primavera/ Incentivando harmonia/ Cpm seu jeito manso/ Na cadeira de balanço/ Que saudade de Mãe Manianha/ Ah, Dona Maria..../ / A sua presença/ Em nossos corações/ O afago de suas amãos/Sentimos todo dia/ A sua presença não fenece/Ela é comouma canção/Talvez oração/ Ou uma prece/ Dona Maria....// Nunca vamos esquecer/ asua presença doce/ O sorriso na face/O eterno bem-querer/ A vida com harmonia/ No sei da famaília/ Com muita alegria/Lembrams Mãe Maninha/ Dona Maria....// No seu cantinho/Na cadeira de balanço/ Com o seu jeito manso/ Diistribuia carinho/ Sem nunca jamais/ Apelar para o rancor/Fez do cotidiano. amor/ Renunciouà vaidadfe/Foimãe de verdade/ Dona Maria...// Como esquecer sua doce fiigura/ Sua lembrança que nos cura/ Nos momentos de amargura/ Ela semre nos guiou/ Pelo caminho da retidão/ Sempre nos velou/ Com seu terno coração/Dona Maria agora éoração/ Dona Maria..../ Era uma estrela/Que se escondia/ Para outras brilharem/Era mesmo uma Manaianha/ Que se comprazia/Em fazer os filhos felizes/ Plantou suas raízes/Com amor e alegria./ Dona Maria...// ecordamos todo dia/ Seu apego à açegria/ Seu amor à paz/ Sem nunca jamais/ apelar para o rancor;/ Fez da vida um evangelho de amor/ sem ligar para a vaidade/ amar era sua felicidade./Dona Maria....".

Sei que os versos são de pé quebrado, trincados, repetitivos, enfim, nao é um poema nos trinques, mas o sentimento é verdadeiro. Que sadade de Dona Maria, Mãe Mannha. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 16/04/2017
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