Banzo do escurinho do cinema

Talvez porque seja um nêgo do beição (é assim que uma irmã me chama e eu adoro, fico impando de vaidade), à vezes prefiro a palavra banzo à saudade.Sim fico com aquele sentimento de nostalgia dos negros, me sinto e sou um deles, aquele sentimento que permanece vivo e bulindo dentroda gente, no meu caso o banzodo país do passado, no presente me sinto apenas um degredado.

Mas, como diria Odorico Paraguaçu, vamos sair dos entretantos e emburacar nos finalmentes. Já afoirmei diversas vezes que sou arriado os quatro pneus pelo cinema. Sou obcedado por ele, juro, Princopalmente pelas lembranças do escurinho doscinemas do passado. Tantas histórias, tatos prazeres, tatos causos, até alguns hilários.

Não vou relembrar nenhum causo, apenas colocar que mesmo me amarrando em todo o ritual do cinema, a verdade é que a parte essencial smpr foram os grndes filmes, os que me marcaram profundamente, independente e gênero. Só pra lembrar alguns: "Assim caminha a Humanidade", "A um pasdo da Wrernidade", "Um lugar ao Sol", "Adeus às armas", "Adeus às ilusões", "Eo vento levou", "Zorba", "Nunca aos Domingos", "Janela Indiscreta", "O Homem do braço de ouro", "Ben-Hur", "Suplício de uma saudade", "A Condessa Descalça", "A Rosa Tatuada", "E Deus criou a mulher", "Rocco e seus irmãos", "Arroz Amargo", "Ladrões de Bicicletas", "Juventude Transviada", "A Árvore da Vida", "Viva Zapatta", "Sindicato de Ladrões", "Os Companheiros", "Os Amantes", "Gata em teto de zinco quente", "Por quem ossnos dobram?", "Ro Lobo", "Nos Temos das Diligências", "Os Cafajestes", " Pagador de Promessas", Vidas Secas", "Cidadão Kane", "O Belo Antonio", "Os canhões de Novarone"... Isso nos bpns tempos. Já na chamada épocada globalização: "TaxiDriver", "Amargo Regresso", "Ente ois Amores", "O Cartekro e o Poeta", "O Poderosos Chefão", "O paciente inglês", "Perfume de Mulher", "Melhor é impossível", "Mediterrâneo", "Dona Flor e seus dis maridos", "Central do Brasil", "O Segredo dos teus olhos", "As pontes de Madison"... e, principalmente, "Cinema Paradiso". É claro que adorei varios outros mas agora não me vêm à mente.

Vou fazer uma confissão: apesar de gostar de todos sos gêneros de filmes (exceção dos de karatê e herois fora de série), me amarro demais nos românticos. Há quem ache isso uma contradição orque essa preferência contrriaria minhas déias socialistas. Ora, o meu socialismo não me limita e se limitasseeu optaria pelo romantismo.Acho perigosos os que censuram o romantismo.

Mas vamos a algo que desejo enfatizar: o filme que mais gosteifoi sem dúvida "Casablanca". Ainda hoje não entender por que não ganhou o Oscar. A interpretação de Humphrey Bogart (Rick) é extraordinária assim como a de Ingrid de Bergman (Ilse), sem esquecer dperseguidopolítico vivido por Paul Henreid, do policial francês corrupto inerpretado Claude ains e do ladrão vivido por Pedro Lorre. A cena do Bar do Rick quando os nazistas tentam humilhar os adeptos da Resistência cantando o seu hino e são impedido pelos resstentes liderados pelo perseguido políticoque entoam a "Marselhesa" é de arrepiar até reacionário de carteirinha. Mas o forte são as cenas românticas. Uma delas acontece quando Rick vê a amada que o deixara plantado em aris, adentrar noseu bar e então ele desabafade siara consigo mesmo: "De tofos os botequins do mundo, ela tinha que enrar no meu?!!!!!". E à noite, bebebdo, ele ordena ao pianista: "Se ela aguentoueu também aguento. Toque Sam". E Sam toca "As time goes by", acanção deles. A oura cena clássica, minha preferida, é a despedida qaudno Rick obriga Ilse a embarcar junto com o marido no avião, antes da chegada dos nazistas. Ela olha para ele aflita e pergunta: "E nos, Rick?". Ele responde com aquele ar cinico de durão, escondendo os verdaderos sentimentos; "Nós sempre teremos Paris". O avião decola e Rick sai andando junto com o policial seu amigo que lhe diz: "Tudo indica que aqui começa uma grande amizade".U filme arretado.

VBem, vou ficando or aquiporque vou assitir, mais uma vez, "Candelabro Italiano", adoro essde filme água com açucar, melhor que ouvr o noticiáriosobre a crise. "Al di la/ del bene piu preciozo/Ci sei tu/ Aldi la/delsogno piu ambicioso...". Ah que saudade do escurinho do cinema. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 16/04/2017
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