Visitinha ao interior

Quilômetros rodados, eu cheguei. E não é que bateu as lembranças das vezes que estive aqui?

Minha sobrinha inferniza, "mas eu quero", bem, ela não sabe o que é receber um "não" e aceitar - culpa da deturpação das relações familiares que diminuiriam.

O céu está tão estrelado! Me sentei na porta e degusto o cheiro de ar puro do interior...

Ai, ai... que vontade de construir uma casinha de taipa e barro aqui, criar umas galinhas, comprar um garrote, plantar algumas mudas de agave, um pé de cajá, um quintal terreiro bem espaçoso...

Mesmo com esse cenário, todo esse sonho do século XX no século XXI passa por processos de tecnologias: suntuosas torres de energia eólica se erguem geograficamente bem posicionadas - de frente para os maravilhosos ventes alísios do litoral potiguar.

As crianças brincam na calçada, o barulho suave dos transformadores de energia eólica, o riso das crianças, o vento sacudindo o mato verde que voltam a tomar conta da caatinga. Estradas de barro com vegetação natural se encontram alagadas, cheias de lamas nos pontos levemente mais baixos da estrada.

No horizonte não muito longe os agricultores começam a plantar milho, grãos e outros cereais.

Diego B Fernandes Dutra
Enviado por Diego B Fernandes Dutra em 05/04/2017
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