Circulo de Palhaços
Por: Alexandre d’ Oliveira
 
Tem coisas que a gente só tem resposta depois que tudo passa, e quando se diz: Inês  é morta, não vemos de onde voltar no tempo, se para José a festa acabou. Quando na ativa eu logo após o último embarque passei alguns anos em casa sem fazer nada pela empresa na qual eu trabalhei vários anos, mais de 35 anos , recebendo meu salário nos conformes , digamos bem por sinal, com direito a todos os acréscimos que meu companheiro tivesse e a férias proporcionais ao devido tempo de trabalho.
Pois bem. Até que certo tempo eu e mais outros na mesma situação ou parecida fomos convocados a voltar à ativa e fui fazer um curso para me adequar ao sistema, entretanto eu a partir daí vi o que em casa de mãe Joana quem manda sabe aonde pisa. Nessa brincadeira de seu rei, mandou dizer, que eu tive de fato sorte. No entanto deu a entender que eu como qualquer outro companheiro que foi na onda se passando de bobo da corte, ou de novos palhaços atuando no circo das ilusões onde depois do tempo passado os palhaços de finais de carreira foram todos para casa brincar com seus netinhos.
Bem, serei mais explícito no que estou falando, já que se comenta em tantas reformas disto ou daquilo. Empresas de porte como a Petrobrás,  de bem mais de não sei o certo , mil, cinco mil empregados no Brasil deveria ao fazer certa seleção adequar na verdade aquele funcionário onde este é apto a exercer sua função , e o que bem sabe fazer.  O que ninguém consegue entender, é, se você que é da área de humanas , vai para a área de ciências contábeis , ou medicina, no meu caso eu que sou de comunicação fui trabalhar como sendo tributarista sem ao menos algum tempo ter estudado , ou feito ao menos alguma continha sem ser na escola.
Eu espero que você esteja entendendo que estou falando sobre desperdício. Sim desperdício de tempo por não estarmos exercendo algo que possa prosperar numa empresa se bem entende trabalhando seu endomarketing, que nada mais é o marketing de relacionamento dentre empresa e empregado. E nisto eu passei bom tempo marcando passo por ter que ficar calado sem ao menos achar alguma graça do que a gente faça para sobreviver. Pessoal, eu não sou contra reformas que reparem seus erros agora tratar o trabalhador qualificado como qualquer é algo jamais aceitável o país deve mudar fazendo em si de tal forma que proporcione bem o proletariado que nisto tudo é  ele realmente quem sofre as agruras dos incompetentes que nos representa neste círculo de palhaços.
 
JPA 03 04 2017