Dedagradável, chato e perseguidor

Levo quase na brincadeira a minha mania de escrever. Escrever para mim não é só uma necssidade, virou vicio. Juro. Mesmo doente, com o corpo todo doído. gripado e de vez em quando com asma ainda teimo em escrever. Até eu rio dessa mania/vício. Alguém, um amigo que não só escreve melhor que eu mas tem muito mais cultura, me aconselhou a escrever menos e, assim, melhorar a qualidade doss escritos. Ele tem razão, mas o vício é mais forte. E priu. É-me impossível reduzir a uantidade para tentar melhorar a qualidade.

Mas o que desejo de fato, nesta maltraçada, é falar mal do sujeito desagradável, chato e perseguidor. Falo das pessoas - é claro que não estou me referindo ao amigo que citei - que sentem prazer e necessidade de apontar erros nos outros e fazem isso publicamente, sem nenhuma reserva. Mais: e quando não acham erro, inventam, o que adoram meso é perseguir, mas só perseguem quem nãqo sabe se defender. Essse tipo de desagradável-chato-perseguidor é também covarde. Jamais apontam os acertos de ninguem, o mérito, nunca elogiam o trabalho de outra pessoa, ou suas qualidades. Focam exclusivamente em erros ou falhas que inventa com sua mente pérfida. Adoram e sentem até orgasmos em apontar publicamente defeitos dos outros.

Numa certa época chegou na agência do banco que eu trabalhava um contador, uma espécie de subgerente. Um cara chatíssimo e, pior, desagradável e perseguidor. Feizmenteele nao apitava no setor qwue eu trabalhava: o setor rural, mas o sujeito me incomodava porque eu via-o destratando colegas, apontand defeitos aos gritos, chamando à atenção sem necessidade... No começo apresentado a ele apenas o cumprimentei, mas manjei logo que se tratava de um traste, só fiquei n cumrimento. Mas tive logo um arranca rabo com ele. eguinte: na época as máquinas de escrever que escrituravam as fichas de conta-corrente erm grandes e pesadas. Foi preciso substituir uma delas que deu problema, e a colega, evidentemente, estava com dificuldades de fazer a troca, era muito pesso para ela, tentou chamar o contíno, mas ele não estava, apelou para o caixa, mas aí o chefe chato impediu o caixa,afirmando aos berros que os direitos eram iguais e que a própria colega devia substituir a máquina. Não aguentei, saí do meu canto, peguei a máquina quebrada, botei a outra no lugar, o cara não teve eito de dizer nada porque formiga sabe a roça que rói e anda disse a ele: - Chefia, naminha terrahome que é homem nao deixa mulher fazer serviço pesado de carregar peso. Quem faz isso é covarde.

Mas o cara não se emendou, se fixou noutra colega, um doce de pessoa, engraçada, terna, sempre de alto astral, mas e pissassem nos calos dela virava um siri. Como ela não dava a minima ao chefe, nãoera áulica, ele começou a botar defeito em tudo que ela fazia. Certo dia, ela datilografou uma carta e seu uma rebatidnha, mas com uma gilette e borracha consertou e ficou quase impercebivel, além de não ter seguido o tal alinhamento igual pelo qual o chefe era fasdcinado. Ele notou os senões e começou a reclamar aos berros, amassou a carta e disse que ela datilografasse outra, que fosse mais rsponsável e cmeçou a destilar um rosário de sandices. Acolega nao se alterou, eu sabia que ea ieria reagir, enão deu outra quando ele terminou a a arenga, ela bem clama e rindo disse a ele: - Você gosta muito de apontar os defeitos dos outros, mas devia primeiro prestar atenção nos seus você anao é apenas mal-educado e grosso, é também insuportável, e agora mesmo vou apontar dois defeitos seus: o primeiro é que você deve abotoar a braguilha e o segundo que deve ir urgente ao dentista para ver se ele lhe dá um remédio para mau hálito porque ninguem aguenta chegar perto de você que sente catinga de carniça, veja que todos só falam com você de longe. Evocê mesmo datilografe a carta, eu não faço outra, quero ver você fazer auma sem erro. O cara ficou parado, pálido, tremendo qeso vara verde, correu para o sanitário sem dvida para abotoar a bragulha. Edesse dia em diante nunca mais tentou destratar ninguem. Em cima do seu birô havia balas de hrtelã, chiclete e uma bombinha de uma substância contra mau hálito. Depois de alguns meses ele pediu transferência. Nao deixou saudades. Já a colega que botou ele na linha quando foi para outra agência sentimos demais. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 24/03/2017
Código do texto: T5950598
Classificação de conteúdo: seguro