R a t o e i r a

Estou meio cabreiro com o frisson de denúncias que no fundo, no fundo mesmo, estão prejudicando o país. Não, não defendo a impunidade e nem qualquer tipo de clemência ou anistia para quem cometeu atos de corrupção. O que me causa tristeza e revolta é a espetacularização das denúncias que feitas com estardalhaço e irresponsabilidade estão detonando o país. Já deram um abalo na Petrobrás, anularam o programa nuclear e a indústria naval, quebraram empreiteiras e outras empresas e, agora, deram um rude e talvez letal nas empresas donas dos grandes frigoríficos nacionais comprometendo até z exportaçáo de carnes. Meu medo é que qualquer dia desses, com a ajuda da imprensa servil e baseados numa delação premiada inventem que a água do Amazonas foi contaminada por alguma droga e entreguem o estado aos americanos. Talvez eu estrja exagerando, mas sinto que há um plano para prejudicar o Brasil. Estou com 73 anos e nunca soube de ninguém que morreu porque comeu carne.

Acho que a situação do Brasil pode ser refletida, no tocante à omissão por uma fábula sobre uma ratoeira:

"Um rato, olhando pelo buraco da parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou alegre que se tratava de comida. Mas ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado e correu para o pátio avisando a todos: "Há ratoeira na casa! Ratoeira na casa!". A galinha foi logo dizendo: "Desculpe, senhor rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada". Foi a vez do porco dizer:"descul-me, senhor rato, mas não há nada que eu possa fazer a não ser rezar". O rato tentou a ajuda da vaca, mas esta foi logo perguntando irritada: "Ratoeira? Por que eu estaria em perigo? Acho que não". O rato abatido voltou para a casa a fim de enfrentar sozinho a ratoeira. Naquela noite houve um grande barulho, como o de uma ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que tinha acontecido. No escuro não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher. O fazendeiro levou-a para o hospital. Ela voltou com muita febre. Como as prssoas com febre se alimental de canja, o homem pegou o cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a mulher era muito estimada, logo começaram a aparecer as visitas. Para alimentá-las o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e morreu. Para o enterro veio muita gente e então para alimentar essas pessoas foi preciso sacrificar a vaca. Moral da história: quando há perigo para uma pessoa e as outras se omitem, mais tarde correm risco".

Acho que botaram uma ratoeira na Fazenda Brasil e com a desculpa de pegar ratos, estão deletando o país. Reflitam, que é pteciso combater os ratos tudo bem, mas para fazer isso não é preciso prejudicar o país. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 20/03/2017
Código do texto: T5947118
Classificação de conteúdo: seguro