O COTIDIANO E LEMBRANÇAS... 10h28min.

Os feriados do carnaval seguem “calmos”; ontem houve o almoço familiar, faltando o neto da Fazenda Rio Grande, que estava trabalhando. Não deixa de ser gratificante vermos as três gerações presentes. Completando a “festa”, mais tarde chegaram à amiga da esposa, com sua mãe, e uma amiga de sua família, que atualmente está morando em São Paulo...

Tiveram, até direito a um bolo feito pela esposa. Para “ajudar” ainda mais, também trouxeram um bolo doce, e dois pratos de salgados. Desse jeito não fácil fazer regime...

Os dois genros, querendo “poupar o velhinho” cortaram o gramado; ficamos agradecidos, pois quem já passou dos 70 agradece...

Há o que fazer nos feriados; temos um livro para ler do neto Lucas, nos ofertado no Natal, no amigo secreto; de Vladimir Netto: Lava Jato O Juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil. O ideal é começar a ler e modo disciplinado ler no mínimo dez páginas ao dia... Bem, ainda há as mensagens psicografadas, que temos que digitar e estamos protelando...

Duas lembranças queremos mencionar de modo bem sucinto; esta semana foi noticiado na Rádio CBN - local - o fechamento do Moinho Curitibano, que fica em nosso bairro, e foi fundado em 1942; o seu idealizador foi o empresário Alfredo Nicolau, na época tinha uma olaria, com estes tijolos o construiu. 75 anos depois, foi também vencido pelas “marcas” do tempo; hoje tem somente um funcionário, - que foi entrevistado – e está lá a 35 há anos, e atualmente cuidando das instalações, até que seja dado um “destino” a ela...

A segunda é sobre a Panair do Brasil, o assunto veio à tola quando “conversamos” com a amiga Aila do Recanto, ela havia mencionado outras empresas que “sumiram” e acabamos lembrando desta. Éramos criança, perto do local que moramos, havia uma casa, com uma antena bem alta, com placa Panair do Brasil.

Consultando a Wikipédia, acabamos nos inteirando dos fatos, que ocorreram há 52 anos; uma das faces negativas do governo militar. A empresa de modo arbitrário teve sua licença “caçada”, bem como, decretada a sua falência. Repentinamente mais de 5000 empregados ficaram sem os seus empregos, sua concessão passou para Varig...

A empresa foi fundada em 1930, chegou a ser a número um do país e a segunda do mundo; rotas internacionais e nacionais, somente para o Amazonas atendiam 52 cidades; que foram “abandonadas” pela empresa citada...

Seu fundador, Mario Wallace Simosen, descendente uma família, que enriqueceu, na lavoura do café, fato comum das terras de São Paulo; muito embora nascido em “berço de ouro”, isto não o acomodou, muito embora com somente 21 anos, quis ir labutar no ramo da aviação, quando começou sua empresa, - 1930 – multiplicou estes “talentos” herdados dos pais; culminou com a fundação de uma TV, cuja direção foi de um irmão seu; TV Excelsiur, que na época se colocou contraria ao regime militar...

Em 1970, não resistiu e também fechou suas portas. Quanto ao fundador da Panair, prematuramente, aos 56 anos faleceu em Paris, talvez de desgosto pelo fechamento arbitrário de sua empresa...

Não deixa de serem os dramas do cotidiano; “colheitas” do passado? Ou “semeaduras” negativas do presente? Para ressarcimentos futuros, quem poderá saber com exatidão?! Porém, de nossa parte nada justifica os atos negativos... 11h17min. Curitiba, 26 de fevereiro de 2017- Reflexões do Cotidiano - Saul

http://www.mensagensespiritas.net63.net

http://www.recantodasletras.com./br/autores/walmorzimerman

Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 26/02/2017
Código do texto: T5924405
Classificação de conteúdo: seguro