Eu aprendi a amar

Em momentos de reflexão e amor de Deus pairando em todo o meu ser, lembrei-me de cenas que vi e jamais esqueci.

Sim, meninos, eu vi!

E o que eu vi???

Ora, eu vi, em tempos pretéritos, quando tive o ímpar privilégio de realizar trabalho terapêutico em renomado Centro Psicológico e que havia espaço reservado para atendimento Psiquiátrico, e , observadora da conduta humana que sou, ficava às espreitas, diretamente do meu observatório humano, assistindo cenas inesquecíveis dos ‘mentais, tais como: habilidade com a arte, explosão cultural, empatia emanado dos poros, educação e liberdade prevalecendo em muitos deles.

O amor que se via, era sem misturas, sem farsas.

Naquele local, imperava o néctar do amor.

Os namoros eram puros e sinceros, sendo plenamente consagrados e monogâmicos.

Lealdade era regra naquele espaço.

Os beijos exibidos eram ingênuos, e, ao mesmo tempo sensuais, sem depravação sem sentido e eram, isto sim, isentos de mera e fugaz atração momentânea.

Os interesses financeiros passavam de largo, e o que, sinceramente se via, era gente amando gente de verdade.

Numa geração em que se ama o dinheiro e as coisas; geração infame em que o correto é ser egoísta, odiando e prejudicando pessoas, uma lição de vida brotou daqueles inesquecíveis momentos presenciados, uma vez que tais cenas eram inéditas, graciosas de assistir e inesquecíveis até os dias atuais.

Seja feliz!

Desfrute da vida!

Ame! E que o amor seja sempre seu primeiro e último ato.