Tenho muitas saudades de quando meus filhos eram crianças, correndo pelo quintal.
As lembranças dos aniversários, do corre, corre dentro de casa, das historinhas de ninar, que fazia questão de contar.
No entanto, tenho que confessar a minha grande frustração.
Assim que nasceu meu primeiro filho Glaúcio, estava com apenas seis meses, comecei trabalhar fora, depois de dois anos nasceu Glauco, continuei trabalhando e cinco anos depois o caçulinha Glauber.
A frustração que me refiro é por nunca poder passear com eles na praça, como faziam as outras mães.
O tempo foi passando, saia para o trabalho estavam dormindo, quando voltava já era hora do jantar, então ficava ao par das travessuras mas não brigava, me sentia culpada por estar a maior parte do tempo ausente.
E assim cresceram, hoje para o meu orgulho são adultos responsáveis, homens de bem.
Eles mesmos admitem que podia faltar tempo para os passeios, mas carinho e amor nunca faltaram.
Sem sombra de dúvidas, esse amor e os valores morais  que sempre estiveram presentes em nossas vidas, passarão de geração em geração perpetuando o amor.