Literatura em desencanto

Literatura em agonia, uma caneta agoniza numa lápide fria a espera de um escritor vitalício, cheio de magia que exerça o exercício de todas as travessias e os leitores voltem junto com ele a sonhar e desvencilhar-se dos sonhos da avareza.

Não me pergunte de quem é este jegue, pois nem te dizer preciso. Seu sonho de cachorro perdigueiro correndo atrás do tal do dinheiro, mesmo que seja seu sonho derradeiro.

Uma literatura preguiçosa tem como amuleto uma ferradura, mas o que você quer mesmo é alcançar o tal do sucesso. Um pecado capital que ofuscou minha bola de cristal.

Puta sacanagem, a estupidez da salvação amarrado a agiotagem, em todos os aeroportos já fazem seguros de vida para todos os mortos. É melhor vender o sangue ou ficar sem o almoço? Seu destino está atrelado ao jardim do horto.

Você é o rio vermelho e queira ou não queira irá desaguar no mar morto. Nasceu com total liberdade e dificilmente irá degustar de boa felicidade.

Quando falo que não vou mais te procurar, quando falo que não quero mais te ver, parece que é melhor morrer.

Procurando por meu bem estar me igualo ao rio que tem como destino alcançar o mar.