MILÍCIAS ADOECENDO, POR TÉDIO?

Com o final da ditadura, anistia concedida e segundo franca relação de causas e efeitos históricos e sociais, uma grande crise foi enunciada.

Longe de um ufanismo dos movimentos que buscavam resgatar uma cultura menos contaminada por valores estrangeiros no inicio do século 20, o Brasil era lido a luz de Expressões de poder para mais facilmente ser interpretado, mais nunca sem o subjetivismo escalonada em três instâncias: Municipal, estadual e federal.

Depois doa nos dourado a maior e rememorada alegria nacional, depois do carnaval anestesiante foi a vitória na copa de 70 com o pais tricampeão.

Nos anos 80, mulheres tiveram que ir massificadas para o mercado e sobreviver por si, sem marido, começou á ser uma saga, pelo sistema incentiva.

Nesta mesma época, as forças armadas dispensavam parte de um contingente preparado para a guerra, e mais do que isso criam que eram combatentes eternos e muitos PQD´s, fora para as ruas e por terem baixa qualificação para atuarem no mercado, um expressivo número foi residir em comunidades, locais nos quais drogas , segundo a mídia, eram comercializadas e se tornavam pontos atrativos á jovens da zona sul em especial mulheres, que subiam morros para com ele, lidarem muitas das quais pelas vias do criem de tráfico que envolvia armamento.

Cientes de que a grana via mais facilmente por vias escusas, mulheres adentram a vida do crime mais com estratégias em meio as quais beleza e atratividade física eram relevantes a medida que poderiam ser mais uma num arem discreto e altamente utilitário: Sexo, drogas e crime, estavam associados e o interesse pelo estudo no patamar do ensino médio começou a decair embora muitos jovens do ensino regular se distanciasse para sustentar família sem pai.

Com o crescimento das comunidades urbanas e o aumento do tráfico de drogas, conflitos com Polícia civil a retirou do cenário investigativo e situou a Polícia militar na frente de batalhas que TV inicialmente, exibia com mais fidedignidade até se tornar algo tão comum que já não mais trazia venda ao negócio da comunicação de massas, pelas vias dos jornais.

Com o passar do tempo, notícias de que a Polícia militar precisa ter atualizado seu arsenal bélico, era associada a outras nas quais a sociedade tomava conhecimento de que esta instituição estava expulsando membros por motivos diversos.

Nos anos 90 com a criação do Sistema Brasileira da Inteligência ( SISBIN ) a cultura do Serviço Nacional de Informações foi revista e atualizada e a seleção para a atividade, foi mais rigorosa e com auxilia da mídia embora chamados de arapongas, evoluíram para agentes e analistas de inteligência muitos dos quais, com pós graduação, mestrado e doutorado não só nesta área específica.

Associados ao combate as drogas, milícias começam a serem organizadas nas comunidades de modo velados e homens que se dizem eternos guerreiros parecem atuar junto com criminosos possivelmente convertidos pelo sistema de segurança e seus recursos e ao que parece até religiosos entrarem na dança,.. na causa da paz, pela trilha escura da informação compartilhada e muitas mulheres parecem agir solidárias sendo algumas, esposas ou parentes de detentos.

Quase com que um subsistema de segurança, milícias agem marcando presença até em brigas de vizinhas e por meio da citação de um nome “perigoso” e alguns disparos programados em dia, hora e lugar já imprime um cultura local, em meio a qual, jovens de ambos as sexos, tranquilizam suas mães, por saberem quando tais disparos são para destravar armas cujos sons emitidos já sabem quando é pistolas, fuzis ou velhas metralhadoras.

Quando, longe de ser incorruptível, supostos milicianos pelo tédio de uma vigília local sem conflitos, pois tem decaído, se dedicam a um socialização onde a cerveja e o churrasco do final de semana, dão lugar ao consumo alcóolico durante outros e progressivos momentos e dias,.. e sobre esta tendência uma humanidade que tem mais de 20 mil anos de consumo de drogas hoje lícitas segundo menção de uma psicanalista, dificilmente, mediante o tédio, não vá ficar as voltas com aumento de falta de iniciativa, busca do prazer, aumento de peso e apatia no trado social, daí tantas reuniões higiene mental.

Se milícias são grupos de ex engajados das Forças armadas que agem nas comunidades urbanas em combate ao tráfico de drogas devem contam com avaliadores da saúde com ênfase para a mental, pois o despertar futuro para uma diferente, pode ter consequências antecedidas de pissoriases, alcoolismos e neuroses que numa escala maior e consoante a cultura regional na qual se deem tais atividades, podem trazer mais e novos problemas ao povo. Assim,.. se hoje cogitarmos de pensar em promover talentos locais, com arte e shows eticamente constituídos com ajuda da iniciativa privada, mas não sem compensações monetárias e investimentos locais, não será algo de aburdo e sim o cogitar de um novo horizonte na atividade segurança.

Sandive Santana / RJ.

Sandive Santana
Enviado por Sandive Santana em 29/12/2016
Reeditado em 29/12/2016
Código do texto: T5866345
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.