No balanço geral, as notícias são sangrentas, tanto quanto um ano atrás.
O telejornal, ainda tem como chamada, as mesmas dores trazidas pelas violências na Síria, pelos furações, tsunamis, e acidentes de toda ordem.
E a cada dia, nós brasileiros descobrimos mais um ladrão dentre nossos governantes infiéis.
NADA MUDOU...
Nada muda!
Há um ano, um movimento a favor de impeachment iniciava a todo vapor, prometendo melhoras. Os organizadores de tal evento, promovendo propagandas enganosas, proibidas, só que aqui, não, para conquistar a credibilidade de uma população que queria ser enganada, pois não quis questionar, nem usar a sua condição de ser pensante, para analisar o que de fato era mentira ou verdade, melhor ou pior para o país, para a população e até para si mesmo, preferiram comprar o que estava à venda, pagando o preço da sua própria vida.
E conquistaram o que compraram.
Mas o produto entregue chegou a estado de putrefação.
Após os acontecimentos, as promessas milagrosas, se mostraram uma verdadeira fonte de mentiras onde a única verdade foi o sucesso do impeachment e a queda da democracia sonhada, tão duramente conquistada por brasileiros idealistas e honestos que deram suas vidas por ela. De resto, a população brasileira conquistou um covil de ladrões, legalizados, que se protegem, e se tornaram poderosos, detendo poderes nunca vistos por uma sociedade ética.
E agora José?
E o novo ano se aproxima...
O povo brasileiro respira o natal, e respirará os festejos da passagem de ano, buscando alguma alegria na sua vida de desencanto.
Não é ilusão que o leva a festejar as datas natalinas.
O brasileiro sabe...
Que o amanhecer do dia 02 de janeiro de 2017, lhe trará muitas mudanças, além do calendário.
Sabe que a cada dia será surpreendido por mudanças que afetarão apenas e apenas ao pobre brasileiro.
Mudou o dia, o ano, e talvez uma ou outra mudança na sua vida pessoal, pois o desemprego bate à sua porta, o salário curto não faz mais a compra do mês, a saúde da família já não tem o mesmo respaldo na saúde pública, e uma nova dor foi acrescentada às outras, porque tudo dói, dentro da sua imensa angústia, que tentou camuflar durante as festas natalinas.
Não é ilusão...
É alimento para a alma, é um tempo para respirar e criar forças.
AFINAL É NATAL...
E mesmo que não haja barba, capuz ou roupa vermelha, muito menos um saco de presentes, é preciso ser Papai-noel, e fazer a alegria surgir dentro do seu lar.
E isso, como toda miséria da classe menos favorecida...
Não mudou!
Ainda existe o Papai Noel de saco vazio, que ri e faz HO HO HO, com as lágrimas rolando na face pálida.
E agora Brasil?
 
Irani Martins
27/12/2016
 
Irani Martins
Enviado por Irani Martins em 27/12/2016
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