PAGINA VIRADA

Varrendo todas as indagações de nossas casas e palácios seguimos falando de amor e dor e refletindo sobre a dor da virgula de um cara chamado João que foi bicha e hoje é mais um deus de cada dia. De suas Bonanzas e tormentas em seu apartamento olha o mundo incerto como á um rei escritor que dialoga no momento incerto ate o fim do seu crer em um conto que nas conversas entre poetas as letras na academia do inferno não passam de poesia de saibro a sombra da vida. Eis ai a cereja do olimpo que no acaso flerta com a alma animal. A era do apenas, a fonte de um dialeto do sentir saudade, o que adiante segue em tardes sem fim, o caminho das ruas aonde os navios seguem de olhos fechados, a hipocrisia do eterno amor em seu olhar, o mergulho de uma rosa no jardim, o rio cálido dos recantos, as nossas essências de apenas um namoro, a morte á dois e o coração intruso nas estradas de um mito que dorme sobre os ninhos nas arvores.será esta a fundação do amor em seu devido lugar? A coação da reza que liquidifica o destino, o bronze que solta da alma, a dor que cai e fecha nos poemas, os olhos dos brutos perante a poesia rústica, o vestido de JC na beleza da criança, a aquarela que canta as cores, a paixão suburbana afogada em lagrimas , a íngua da seda no inverno, a morte tocando notas musicais, é o terror um terror.

O que é visto na virada da pagina do jornal matinal; fogo no rabo da gata correndo no telhado de sape causa incêndio na comunidade, murro súbito sem porque dado no rosto da mulher amada, estradas perdem suas trilhas, estorvo de alguém nas ruas de Beló causa engarrafamento, barulho no vazio foi a causa de suicídio, basta sair das escolas que é assaltado, morto casto nas trilha foi crivado de balas, aberto livre acesso de alguém á lugar nenhum, amor imperfeito da nos nervos faz um esboço na cama e quebra a casa. Sou pessimista? Não! Mas este é o mundo que encontramos em cada esquina toda manhã.