Três Pilares Comuns

O Brasil Olímpico e Paralímpico também está inserido nas pessoas comuns, basta reparar na dedicação do pedreiro em concluir sua etapa homérica no revezamento do concreto com tijolos, ou na angustiante missão do cadeirante em desviar dos buracos estrategicamente posicionados nas calçadas pifiamente projetadas.

Mais um exemplo, na secretária que arduamente executa diversas atividades ao longo do dia, igualmente ao atleta do pentatlo conhecido por dominar diversas modalidades do atletismo.

Não estou de forma alguma querendo comparar as atividades corriqueiras com as preparações esportivas, pois são completamente díspares, mas participamos de uma espécie de maratona diariamente em que o objetivo final é de cumprir todas as etapas com esmero.

Afinal acreditamos sempre em alcançar metas, mesmo as mais difíceis em pró do alvo futuro e ir além pensando no amanhã.

Da mesma maneira que pessoas comuns empenham objetivos, os atletas olímpicos e paralímpicos anseiam por outros intuitos, mas três pontos são comuns entre esses dois hemisférios:

- Determinação: O atleta foca em seu objetivo de ser o melhor na sua modalidade e utiliza da determinação para suplantar o índice propício para se classificar e conquistar o topo do pódio. Nas pessoas não atletas, a determinação é praticamente a mesma na conquista de uma vida melhor, trabalhar no seu ofício procurando ser um excelente profissional e outras questões capazes de satisfazê - lo e progredir passo a passo.

- Habilidade: Cada esportista tem sua habilidade nas mais diversas modalidades olímpicas e paralímpicas, com o treinamento correto e demais fatores que o capacitam a desenvolver diariamente a sua técnica. Nas pessoas não atletas a habilidade está centrada em sua profissão ou um dom específico que só a prática vigorante prepara a ser melhor e mais ágil.

- Fé: Ter fé e acreditar em uma força superior ou mesmo em sua capacidade e da sua equipe de conquistar a tão sonhada medalha dourada, com certeza qualquer atleta almeja e dentro de seu credo religioso agradece esta ajuda quando finalmente acaba aquela etapa. Até mesmo aqueles que não possuem nenhum credo religioso condicionam sua capacidade e na sua equipe de apoio como condutor daquela conquista. Nas pessoas não atletas creditam a função da fé em um novo emprego, na cura de alguma doença ou qualquer outra ação que estava além de suas forças humanas e nas pessoas agnósticas também são semelhantes as ações de potencializar suas conquistas não em uma força superior, mais sim no seu poder de reação a diversidade.

Seguramente estamos de acordo que tanto os atletas quanto os não atletas são movidos a sonhos, realizações, desejos e esperanças. Afinal somos todos seres humanos dotados de um corpo corruptível, igualmente frágil mas repletos de denodo.

Para efeito de lembrança, foram realizadas as Olimpíadas no Brasil e para nosso orgulho, a primeira realizada na América do Sul. Os resultados obtidos emocionaram todos os brasileiros pela capacidade dos envolvidos nos Jogos e acima de tudo, engrandeceram sobremaneira o país a ponto de repercutir favoravelmente a organização que foi tão questionada antes da concretização da mesma.

Ansiosos e exultantes contemplamos as Paralimpíadas que provavelmente será um sucesso e também é a última grande organização esportiva deste ano no Brasil. Novamente o povo brasileiro mostrará nossa grande aptidão em recepcionar as pessoas do mundo inteiro.

Para finalizar, conclamo a todos os adeptos das boas novas que se assemelhem nos exemplos vitoriosos dos atletas. Embuídos de determinação, habilidade e fé recebem o aprazível reconhecimento da população brasileira.

Nota do Autor: Na ocasião em que o texto foi concebido, o Brasil ainda não havia realizado as Paraolimpíadas.

Luis Profeta
Enviado por Luis Profeta em 09/09/2016
Reeditado em 03/04/2023
Código do texto: T5756017
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