Tres Vires (Três Forças) - Ato I - A Cadeirante do Hospital
Não serão as tempestades que se formam no horizonte
E que correm ao meu encontro
Que correm com sagacidade para me derrubar
Que querem me ver no buraco, escondido.
Não serão as construções do hospital antigo que me fará gritar de terror.
Não será o horror da miséria, da fome e da doença que me fará fugir ou ficar catatônico.
Não será o ponto de ônibus de frente para grandes colinas que me fará gritar de medo e cair prostrado, chorando.
A rua está tão escura...
Meu coração parece ser tão escuro...
Preciso matar meus demônios! Preciso os afastar de mim...
Eu grito e eles riem. Eu corro e eles me seguem...
O mundo parece acabar... eu preciso acabar.
Acabar com algo...
Eu preciso acabar com minha peregrinação, nesta cadeira de rodas que me fez prender e me impede de encontrar aquele jovem, para aquela mensagem entregar.