A ODIOSA CAMPANHA PERMANENTE...

Uma abertura de olimpíada de encher os olhos, seja pela criatividade e emoção, e pela exuberância de, em relativo pouco tempo, ilustrar a nossa história, desde sua descoberta, a presença dos nativos, a cultura herdada dos negros africanos e dos diversos povos colonizadores de nossa Terra. As belezas e mazelas do Rio de Janeiro, a homenagem a Santos Dumont no passeio com o 14 bis, efeitos visuais de prender o fôlego lembrando grandes produções cinematográficas Hollywoodianas, com o nosso tempero brasileiro.

Observo que no quadro das caixas ( espetacular !!!), ao som de em Construção, obra prima de Chico Buarque, omitida a citação no comentário de Galvão Bueno, não faltando menções ao merecido Tom Jobim em sua prestigiada Garota de Ipanema, no desfile da top model,Gisele Bundchen, sutilezas que farejam patrulhamentos, e não me passaram despercebidos, nestes tempos de parcialidade explícita da grande mídia. A festa foi magnífica, sabemos que o mérito (omitido) era do ex presidente Lula, ardoroso batalhador para sediarmos a Copa e a Olimpíada, e as obras na gestão de Dilma Rousseff, sequer mencionados .O hino nacional ao som de cordas de violões, com Paulinho da Viola, a alegria do pagode de Zeca Pagodinho, a presença estrelar de Elza Soares, e de outros representantes de nossa riqueza musical . A noite era de merecida festa, em nada nos envergonhando( como as eternas gralhas aziagas prediziam, agora, e na Copa). A capciosa omissão do nome do presidente Interino, na quebra do protocolo, o livrou de uma monumental vaia, revelada depois. ao declarar aberto os jogos ( deveria sentir-se um intruso participando de um ato para o qual não contribuiu em nada...)