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1-As penas tucanas estão ouriçadas, o receio de que Temer venha a se candidatar a reeleição domina o ninho dos apoiadores condicionais. A aposta era usar o PMDB para o trabalho sujo, usurpar o Poder, aprovar medidas antipáticas ( reformas na CLT, Previdência, Ajuste Fiscal, Privatizações, etc), limpar o campo para entregar o País pronto para os de bicos grandes governarem, a partir de 2018, se conseguirem ganhar as eleições, óbvio. Apesar de os índices de rejeição do Interino serem Temerosos, há a cautela de que o atual governo venha reverter a impopularidade, e, para tanto, passarão a ficar de olho nas pautas, se descambarem, anunciarão o fim da parceria GOLPISTA, passando a ser oposição. Acontece que achar que político com o histórico de Temer não venha a ambicionar a permanência, ou, ainda, a emprestar sua canga para trampolim tucano, é aposta bastante duvidosa. Uniram-se para sustentar a rasteira parlamentar e retirar a Presidenta eleita, mas, no mais, parece que caminharão cada um por si...

2- Foi demolidora a defesa de Eduardo Cardoso Alves em referência ao relatório portentoso de 440 páginas do relator Antonio Anastásia recomendando o Impeachment de Dilma Rousseff, que a presidenta cometeu infrações contra a Constituição Federal, erros passíveis de justificar sua destituição. A contestação esmiuçou as ponderações contidas na denúncia, de forma a deixá-la nua, contrariando a claque comandada pelo fanfarrão Magno Malta e Ronaldo Caiado. Pena que as razões deixam de ser jurídicas, e as cartas estão marcadas, com o desfecho do GOLPE caminhando a passos largos, sendo que os ilustres eleitores, do seleto senado, são convencidos pela bondosa caneta do Interino atendendo seus reclamos nada republicanos...