#PartiuWhatsApp. O Brasil lamenta. Eu, nem tanto...

A mídia tem divulgado no dia de hoje, de forma exaustiva, a decisão de uma juíza do Rio de Janeiro que decretou o bloqueio do aplicativo WhatsApp em todas as operadoras do país.

Os motivos alegados pela magistrada criminal brasileira foi pelo fato da empresa que comanda o aplicativo não responder à contento seus questionamentos no quesito de investigações criminais.

Por certo, a decretação da magistrada carioca é justa, intimidativa e oportuna, além de extremamente razoável.

Ora, ao responder aos questionamentos da juíza, os detentores da marca o fizeram em sua língua original, ou seja, na língua inglesa, via email e ainda rechearam a resposta de novas perguntas.

A Magistrada ficou furiosa.

Eu ficaria também!

O referido bloqueio teve início há poucos minutos e o brasileiro lamenta.

Ora, no meu labor diário, é evidente que também faço uso reiterado do referido e útil aplicativo.

Na vida social, alguém me oferta um produto ou serviço também pelo imbatível aplicativo.

Uma pessoa que encontrei certa feita, disse que 'conversaria' comigo via aplicativo. Foi aí que eu dei um ré medonho, e falei, na maior: Se desejar falar comigo, por favor me telefona! Não tente conversar comigo pelo Zap Zap (nome popular do aplicativo aqui no Nordeste).

Quase que eu perdia a 'amizade'. A pessoa ficou nitidamente triste com meu impedimento. Não me importei.

Segue-se a vida.

Assim, nesta tarde chuvosa na capital pernambucana, sinto um misto de alívio momentâneo e desejo de saber o desfecho da decisão, pois é sabido que o STF (Supremo Tribunal Federal) deve se manifestar em tempo hábil, acerca do cabimento ou não de decisões nesta esfera, uma vez que, segundo alguns defensores, fere a Lei do Marco Civil da Internet e até dispositivos constitucionais.

Discordo plenamente.

Do lado de cá, vejo a banda passar, sem nenhuma - pelo menos até agora - saudade do aplicativo em questão, e me delicio com um alívio e sossego que me foram furtados sutilmente e sequer me apercebi.

Santa tecnologia que me invade...