TEMPO
_ Sr.Tempo,não és passageiro,és os ponteiros dos relógios ao contrario.
Ditas normas com celeridade,indicas finitudes cada inverno acentua-se teu tempo...trazendo saudades.Em cada ruga a manifestação de tua presença.Fazes com que os espelhos indiquem sua força, em seu flutuar... silêncio.
Basta entende-lo para nos consumirmos em fragilidade concreta - vulnerabilidade.Sentindo nas artimanhas de nossos esquecimentos,vossa presença...durante tantos verões,passados.Deixas tuas marcas em desalinhos,com as certezas de nossos apelos incontestes - detê-lo, bastando um suave toque nas caricias em nossos traços...sulcados de histórias já testemunhos de seus efeitos e o poder que tens em nos conduzir, além de nós.Sua tolerância inexistindo com nosso ontem feito ausências,não mais és: a simbologia do que fora ,compactuando nossos ideais.Quando nos confrontamos - tu és, mais forte.Deixa, tuas ventanias nos conduzir nos envolver, nas venturas de nossas almas:esquecimento de nosso ser andante só.
- Sr.Tempo,dê uma trégua nem que preciso for- Esquecer que tu és...
O Tempo de nosso...final!!!