UM CRIME PERFEITO

Um delegado conhecido como dr. Leo (nome fictício), de uma determinada cidade, era muito competente, e experiente, devotado em sua profissão e, em muitas diligências fazia questão de acompanhar os investigadores e prender bandidos perigosos, desmantelou muitas quadrilhas em sua carreira. Tinha a vocação para o cargo que exercia com maestria e severidade.

Um determinado dia, foi informado que o delegado geral iria exonerá-lo sem qualquer motivo, para dar lugar a outro delegado novato, talvez por politicagem. O dr. Leo ficou perplexo, furioso e arrasado com tal notícia de perder o emprego e o cargo do qual tanto gostava. Queria entender o motivo dessa repentina troca e, ficava obervando a inexperência do novo delegado e entre aos amigos o criticava sempre e, chegou a ficar meio neurótico.

Existia um bar próximo de sua casa e ele ficava jogando cartas até tarde da noite com amigos num bar e, entre esses amigos havia um que residia numa casa nos fundos do referido bar, que morava sozinho. E, numa ocasião, que o novo delegado tinha viajado e ia demorar alguns dias para retornar,só estava ele e esse morador dos fundos do bar, jogaram cartas até às 23,00 horas, e logo se despediram e o ex delegado foi para casa. Na manhã seguinte o ex delegado foi ao bar e informaram que o morador não tinha acordado para ir ao emprego e já eram dez horas da manhã. E, o ex delegado e alguns amigos bateram na porta por várias vezes , com força e o morador não acordava.Então, com o prestigio que ainda tinha, mandou alguém buscar um chaveiro para abrir a porta. Logo que a a porta foi aberta o ex delegado disse que entraria na casa sozinho para examir a situação. Decorrido alguns minutos ele saiu e disse aos presentes que o morador havia sido assassinado e que a residência tinha que ser preservada até a chegada da perícia e não deixou ninguém entrar.

Chamaram o delegado e o perito de uma outra cidade e demoraram mais de seis horas para chegar ao local e, feita a perícia disseram que o morador tinha sido degolado, talvez de madrugada e não acharam qualquer vestígio do assassino.

Passaram se dias, semanas e meses e a investigação não progredia e os investigadores e o novo delegado não sabiam o que fazer.

O ex delegado reunião a imprensa falada e escrita e o novo delegado e investigadores para dar uma entrevista:

—Todos vocês são uns incompetentes, não sabem nada de crimes e assassinatos, pois eu sei quem matou aquele morador, todos arregalaram os olhos esperando a informação:

—Naquela noite estava eu e aquele morador jogando cartas no bar até às 23, 00 horas e servi-lhe um chá com sonífero e ele dormiu pesadamente e, nem com as batidas na porta conseguia acordar, então depois que a chaveiro abriu a porta, entrei e ele estava vivo dormindo e, com uma navalha degolei-o para ver se vocês iriam descobrir o assassino e não descobriram que o assassino sou eu e me entrego neste momento, pois a minha vida neste momento não tem qualquer sentido. Vocês tiraram o meu cargo que eu adorava e tiraram-me também a alegria de viver.

Podem me levar, sou eu o assassino.

Baseado em artigo da Revista Seleções
Enviado por Miguel Toledo em 11/06/2016
Reeditado em 11/06/2016
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